Receba as atualizações por e-mail

Cadastre seu e-mail:

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

"A mecha que ainda fumega" - RCR Plinio Corrêa de Oliveira

A mecha que ainda fumega

"A Revolução ataca a civilização cristã mais ou menos como certa árvore da floresta brasileira, a figueira brava (Urostigma olearia), que, crescendo no tronco de outra, a envolve completamente e a mata. Em suas correntes "moderadas" e de velocidade lenta, acercou-se a Revolução da civilização cristã para envolvê-la de todo e matá-la. Estamos num período em que esse estranho fenômeno de destruição ainda não se completou, isto é, numa situação híbrida em que aquilo a que quase chamaríamos restos mortais da civilização cristã, somado ao perfume e à ação remota de muitas tradições, só recentemente abolidas, mas que ainda têm alguma coisa de vivo na memória dos homens, coexiste com muitas instituições e costumes revolucionários.

Em face dessa luta entre uma esplêndida tradição cristã em que ainda palpita a vida, e uma ação revolucionária inspirada pela mania de novidades a que se referia Leão XIII, nas palavras iniciais da Encíclica Rerum Novarum, é natural que o verdadeiro contra-revolucionário seja o defensor nato das boas tradições, porque elas são os valores do passado cristão ainda existentes e que se trata exatamente de salvar. Nesse sentido, o contra-revolucionário atua como Nosso Senhor, que não veio apagar a mecha que ainda fumega, nem romper o arbusto partido. Deve ele, portanto, procurar salvar amorosamente todas essas tradições cristãs. Uma ação contra-revolucionária é, essencialmente, uma ação tradicionalista"

Com estas palavras, encerro as publicações deste ano. Agradeço a Deus Nosso Senhor, e à sua Santíssima Mãe, a Virgem Maria, todas as graças distribuídas, pois como diz o próprio Prof. Plinio Corrêa de Oliveira: "É impossível, humanamente falando, permanecer verdadeiramente e duravelmente na prática dos mandamentos, sem o auxílio da Graça Divina." Por isto, agradeço todas a graças, a ajuda de Nossa Senhora e cada um dos que já visitaram ou vistarão este blog. Cada um que divulgará, comentará ou auxiliará para o crescimento dele. 

Desejo a todos os leitores, seus parentes e amigos, um Feliz, Santo, Abençoado e Agraciado Ano de 2012! Que pela Intercessão Onipotente da Santíssima Virgem, sejam derramadas todas as graças necessárias para a maior santificação de cada um e de seus familiares. Para que, este ano seja tempo de conversão verdadeira, radical, permanente. E que todas a graças necessárias à salvação de cada um, sejam distribuídas através da Medianeira Universal, a Santíssima Virgem.


sábado, 24 de dezembro de 2011

Uma mensagem pessoal...Feliz Natal a todos os leitores!

Salve Maria!


Desejo a todos, um feliz e Santo Natal! Que o Menino Deus, possa encontrar a cada um, preparado e vigilante para recebê-lo. 
Que o nascimento do Deus feito homem, possa ser ocasião de conversão verdadeira, permanente, duradoura, para todos. 
Eis que o novo ano se aproxima, e com ele as novas bênçãos, novas oportunidades, novos horizontes... Também novas responsabilidades, novos deveres... Que os ânimos e a coragem para enfrentar com ufania as lutas do dia-a-dia, também sejam renovados. Aprendamos a nunca fugir da luta, e enfrentar os inimigos da Santa Igreja com coragem, virilidade, ufania... Espírito Cruzado. Que tudo seja novo. Ano novo, vida nova! Renovar todas as coisas em Jesus Cristo, Nosso Senhor e Salvador. 


Novamente, um Santo e Abençoado Natal!

Mensagem de natal

Salve Maria!

Para ouvir enquanto lê:



Como post comemorativo do Santo Natal, deixo duas mensagens, bem como minhas congratulações.

Espero que todos tenham preparado-se bem para Vinda do Salvador. “Alegrai-vos e exultai. Eis que vem o Salvador !


Eis que o próprio Deus, por caridade e amor infinitos, toma a natureza humana, e todas as suas fraquezas, menos o pecado. Vêm a nós, nos ensina, cura, e por nós, se oferece como Cordeiro para ser Imolado em expiação de nossos pecados. Oferece um sacrifício perfeito e reparador ao Diviníssimo Pai, sacrifício que nos daria novamente o paraíso.
Toma nosso fardo para si, e a culpa de nossas faltas.

Quão grande é este amor, Quão perfeito e verdadeiro amor, e muitas vezes o desprezamos...


Mudemos de vida!

Feliz, Santo e Abençoado Natal, a todos os leitores do Blog, seus familiares, amigos, conhecidos, todos! Que, a Vinda do Salvador possa ser para nós ocasião de conversão verdadeira, permanente, duradoura. 2012 está chegando, e como dizia um sacerdote amigo: "Ano novo, vida nova!".

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Algum tempo sem escrever...

Salve Maria!

É, já estamos bem perto do Santo Natal. Será que você está preparado para o nascimento do Menino Deus? Muitos vivem o Advento, a preparação, sem se preparar... Pergunto: Se estes não fizeram a preparação para o Menino Deus nascer em seus corações, lares, etc., como podem recebê-lo? Pois bem, o Santo Natal se aproxima, e o Ano Novo também. 2012 bate a porta... 

Ano novo, vida nova! A cada Natal, a cada Ano Novo somos chamados à conversão. Mas a conversão como descrita e pedida no Santo Evangelho. 
Não parcial, nem temporária, mas total, radical, e permanente. Por amar a Deus sobre todas as coisas, renuncio a minhas vontades e gostos, e a própria inclinação natural para o pecado. Sim, pois depois do pecado original, como já sabem, nascemos com esta inclinação/mancha incrustada em nossa natureza. 2012 deve ser resumido em uma palavra: Conversão.

Em janeiro, com a graça de Deus, e sob a proteção e guia da Santíssima Virgem, irei participar de uma das louváveis iniciativas do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira (aqui) em defesa da Doutrina e Ensinamentos Católicos, bem como dos pilares básicos da sociedade. Poderia citar, mas não vou fazê-lo alguns que caluniam o IPCO, mas não têm a coragem e a "catolicidade" de  promover iniciativas similares as promovidas por este. Resumem suas atividades a caluniar, e talvez "defender a Doutrina Católica na internet". 
Pergunto: O apostolado, realizado, unica e estritamente na Internet - no sentido de realizado somente aí, sem práticas externas-  têm frutos? Se os tiver, são mínimos, e talvez estéreis. 

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

A displicente e arrogante resposta do grande liturgo de Uberaba.



Após publicarmos o artigo “Quem vai rezar em Latim”, de Dom Aloísio Roque Opperman, solicitamos aos nossos leitores que explicassem ao senhor arcebispo de Uberaba suas razões para amar a Santa Missa Tradicional. Em aproximadamente 48 horas, recebemos mais de 50 comentários – a esmagadora maioria de pessoas com menos de 40 anos de idade –, relatando problemas de consciência em relação à liturgia moderna e seu vínculo muito bem fundamentado à liturgia tradicional da Santa Igreja.
Pois bem: o Fratres in Unum enviou, na manhã da última terça-feira (20), esses comentários a Dom Aloísio Roque Opperman, pedindo-lhe que os respondesse com a mesma disponibilidade e sinceridade com que os fiéis se dirigiram a ele.
E eis que, duas horas mais tarde, chega-nos uma resposta completamente displicente do Arcebispo de Uberaba:
Os caros amigos mostram que não entenderam o que escrevi. Espero que procurem ler de novo. Depois disso me disponho a responder, se necessário. Saudações. + Roque scj
Ao que interrogamos de imediato:
Excelência, dessa forma o senhor responde a 54 pessoas que respeitosamente escreveram esses longos comentários? Que pena! Rezamos para que o Menino Jesus quebre a dureza de seu coração.
E então a displicência deu lugar à arrogância. Poucas horas mais tarde, provavelmente movido por esta nossa última mensagem, Dom Aloísio decide “aprofundar” a questão em novo artigo veiculado pelo site da Arquidiocese de Uberaba, que publicamos abaixo (os destaques são nossos):
AINDA SOBRE A MISSA TRIDENTINA
Bento XVI teve um gesto ousado ao lançar uma ponte de amizade  para os católicos tradicionalistas.  Ao abrir, oficialmente, a possibilidade de celebrar a missa no rito de João XXIII (que foi uma adaptação do rito tridentino para 1962), o intento foi diminuir a distância entre esses tradicionalistas e a Igreja de Roma. Uma vez que esse rito litúrgico foi aberto para todos os católicos, resta-nos buscar – através do bom senso – as regras mínimas de uma sadia adesão  a essa possibilidade celebrativa.
Antes de tudo, para quem quiser legitimamente, fazer uso desse rito agora facultado, deveaceitar o valor do Concílio Vaticano II. Os Bispos Católicos, estiveram reunidos nesse magno congraçamento, para analisar a situação da Igreja, e dar as orientações pastorais para os novos tempos. Isso equivale a dizer que, além da missa tridentina, se reconhece a autenticidade da Missa do rito de Paulo VI, oriundo desse Concílio.
Quem quiser fazer uso da celebração eucarística no rito tridentino, deve reconhecer que o rito normal da Liturgia deve ser aquele proposto pelo Concílio, e aprovado por Paulo VI. Esse  rito teve uma evolução longa, a partir do início do século XX, através do Movimento Litúrgico. OVaticano II incorporou suas reflexões, e tornou oficial uma Liturgia que respeitou todos os séculos da história eclesiástica, e a adaptou para os tempos modernos. Portanto, durante o uso normal dessa liturgia não se devem  impor os costumes e símbolos vinculados com o rito de 1962Devem vigorar os costumes relacionados ao rito de Paulo VI.
É desnecessário dizer que o Papa manda mais do que o Bispo Diocesano. Mas os interessados no rito antigo devem reconhecer que o Bispo Diocesano é o grande liturgo de sua Diocese.Portanto, devem ser evitados os confrontos inúteis com a autoridade diocesana, e trabalhar em união com ele. O rito tridentino não é nenhuma atividade clandestina, mas também deve estar em sintonia fina com o Bispo da Diocese.
Dom Aloísio Roque Oppermann scj – Arcebispo de Uberaba, MG
* * *
Colocado contra a parede e vendo seus argumentos iniciais serem reduzidos a pó pelos comentários dos leitores de Fratres in Unum, Dom Roque decide então dar sua última cartada, seu último suspiro.
Missa Tridentina, algo próprio de saudosistas? Bem, a quase totalidade de comentários de leitores provém de jovens… Celebrações “incompreensíveis e secas”? Os relatos mostram fiéis que, pelo contrário, não compreendem a aridez doutrinal e espiritual do Missal de Paulo VI.
Bem… Melhor nem tocar mais nesses assuntos, não é mesmo, Dom Roque?
Restou-lhe apenas apelar para o que muitos “interpretam como se fosse o super dogma”, mesmo tendo “um nível muito mais modesto” (Cardeal Joseph Ratzinger, Discurso aos Bispos do Chile, 13 de Julho de 1988): o Concílio Pastoral.
Comentemos, então, os argumentos de Sua Excelência Reverendíssima Dom Aloísio Roque Opperman:
“Uma vez que esse rito litúrgico foi aberto para todos os católicos, resta-nos buscar – através do bom senso – as regras mínimas de uma sadia adesão  a essa possibilidade celebrativa”.
As regras mínimas, Dom Aloísio, são aquelas dispostas no Motu Proprio Summorum Pontificum e esclarecidas pela Instrução Universae Ecclesiae. E elas, comparadas às normas impostas pelos bispos do Brasil, parecem verdadeiramente mínimas. Portanto, o “bom senso” está em seguir as regras e não em criar outras. Até porque o episcopado brasileiro, do qual o senhor liturgo de Uberaba faz parte, não tem bom senso.
“Antes de tudo, para quem quiser legitimamente, fazer uso desse rito agora facultado, deveaceitar o valor do Concílio Vaticano II. Os Bispos Católicos estiveram reunidos nesse magno congraçamento…”
Dom Roque quer que os católicos aceitem o valor do Vaticano II. Mas que valor, Excelência? Aceitar este valor é usar meramente expressões aduladoras como “magno congraçamento”, “mega acontecimento”, tal como faziam os fariseus quando buscavam “surpreender Jesus nas suas palavras”, declarando de maneira dissimulada saber “que és verdadeiro e ensinas o caminho de Deus em toda a verdade” (Mt, 22, 16)?
Veremos adiante como a atitude de Dom Roque se assemelha a essa postura farisaica.
“Quem quiser fazer uso da celebração eucarística no rito tridentino, deve reconhecer que o rito normal da Liturgia deve ser aquele proposto pelo Concílio, e aprovado por Paulo VI”.
Dentre as normas emanadas por Roma, e não pelo “bom senso” de Dom Roque, não há nenhuma previsão de que os fiéis devem “reconhecer que o rito normal da Liturgia deve ser aquele proposto pelo Concílio”, no sentido de uma superioridade, preferência, predomínio de um rito sobre outro. Afinal, diz o mega, magno, ultra acontecimento Vaticano II:
“O sagrado Concílio, guarda fiel da tradição, declara que a santa mãe Igreja considera iguais em direito e honratodos os ritos legitimamente reconhecidos, quer que se mantenham e sejam por todos os meios promovidos”(Concílio Vaticano II – Sacrosanctum Concilium, Constituição sobre a Sagrada Liturgia, nº 4).
Antes, é o próprio Dom Roque quem deveria dar provas de honestidade e demonstrar sua aceitação do valor (seja ele qual for) do Vaticano II, sendo aberto à forma litúrgica celebrada ao longo das sessões conciliares.
Dom Roque, o senhor aceita o “valor do Concílio”? Como, então, em obediência ao Concílio, o senhor considera “igual em direito e honra” um rito cujas celebrações julga “incompreensíveis e secas”?
O próprio Santo Padre declara, na carta aos bispos que acompanha o Motu Proprio — que não deve ter chegado a Uberaba — que a Missa Tridentina permanece como forma extraordinária “não só porque o diz a normativa jurídica”, fruto, evidentemente, de acordos políticos; “mas também por causa da situação real em que se encontram as comunidades de fiéis”, já que, na opinião de Bento XVI, o rito tradicional “pressupõe um certo grau de formação litúrgica”. Dessa forma, uma das razões, se não a mais importante, de a Missa Tridentina ser tida como “forma extraordinária” é a precariedade da “formação litúrgica” dos fiéis (e ainda mais dos “grandes liturgos” do Brasil!). Curioso: a formação dos fiéis não foi aperfeiçoada, aprofundada, desenvolvida pelo “magno congraçamento”?…
* * *
Não pretendemos esmiuçar os erros grotescos de Dom Roque sobre a “evolução longa” do rito de Paulo VI, “uma Liturgia que respeitou todos os séculos da história eclesiástica”. Há teólogos muito mais capacitados, entre eles o próprio Joseph Ratzinger, que não pensam assim.
Mas suspeitamos que “aceitar o valor do Concílio” seja, para Dom Roque, aceitar as suas próprias impressões e mitos; ele, membro de uma ordem religiosa que gerou para a Igreja do Brasil pérolas de sabedoria teológica como Padres Zezinho e Fábio de Melo…
Passemos, então, adiante.
“Durante o uso normal dessa liturgia [de Paulo VI] não se devem impor os costumes e símbolos vinculados com o rito de 1962”.
Dom Roque estaria condenando as próprias liturgias do Santo Padre? Pois é ele, Bento XVI, aquele que “manda mais que o bispo”, quem está restaurando “costumes e símbolos vinculados com o rito de 1962” e absolutamente abandonados nas últimas décadas!
Foi Bento XVI quem ampliou ou mesmo resgatou o latim nas liturgias pontifícias; ele quem restabeleceu a posição versus Deum e o uso dos sete castiçais e do crucifixo no centro do altar nas missas papais; ele quem restabeleceu a comunhão de joelhos e na boca; enfim, ele o Pontífice que vem implementando, na perspectiva de um “enriquecimento” do novo missal com elementos do antigo [1], “costumes e símbolos vinculados com o rito de 1962”!
E depois vem falar de “distância entre esses tradicionalistas e a Igreja de Roma”! Ainda mais distante está Uberaba! Quanta incoerência!
“É desnecessário dizer que o Papa manda mais do que o Bispo Diocesano. Mas os interessados no rito antigo devem reconhecer que o Bispo Diocesano é o grande liturgo de sua Diocese.Portanto, devem ser evitados os confrontos inúteis com a autoridade diocesana…”
Uma enorme quantidade de pessoas expressa respeitosamente seus dramas a um arcebispo católico. Este, por sua vez, responde com displicência e arrogância. Quem, afinal, cria “confrontos inúteis”?
Ó, grande liturgo de Uberaba, reconhecei o vosso papel de agente garantidor da Missa Tridentina, como prevê o motu proprio, caso os fiéis não a obtenham por alguma impossibilidade do pároco; reconhecei o Magistério da Igreja, que declara que medida papal em favor da Missa Tridentina “deve ser interpretada em sentido favorável aos fiéis, que são os seus principais destinatários” (Instrução Universae Ecclesiae, 7, b); reconhecei efetivamente, e não só da boca para fora, o princípio recordado pelo Santo Padre no Motu Propriosegundo o qual “cada Igreja particular [inclusive a de Uberaba] deve concordar com a Igreja universal, não só quanto à doutrina da fé e aos sinais sacramentais, mas também em respeito aos usos universalmente aceitos da ininterrupta tradição apostólica”; reconhecei, grande liturgo de Uberaba, que “a ordenação da sagrada Liturgia é da competência exclusiva da autoridade eclesiástica; esta reside na Sé apostólica e, na medida que determine a lei, no Bispo” (Redemptionis Sacramentum 14). Reconhecei, pois, que na matéria que aqui tratamos, a lei não vos concedeu competência alguma. Excelência, reconhecei, pois, a vossaincompetência.
Mas que Vaticano II Dom Roque quer que os fiéis aceitem? Antes, que Vaticano II ele mesmo aceita? Restrinjamos a questão apenas ao nível litúrgico:
Promovam-se com empenho, sobretudo, nas igrejas catedrais, as «Scholae cantorum». Procurem os Bispos e demais pastores de almas que os fiéis participem ativamente nas funções sagradas que se celebram com canto, na medida em que lhes compete e segundo os artigos 28 e 30″ (Concílio Vaticano II – Sacrosanctum Concilium, Constituição sobre a Sagrada Liturgia, nº 114)
Gostaríamos de saber se Dom Aloísio Roque Opperman exerce seu papel de liturgo da arquidiocese de Uberaba na implementação das Scholae cantorum, para a promoção do canto gregoriano. Os uberabenses poderão nos esclarecer na caixa de comentários.
Estaria o Concílio ultrapassado, Excelência? Ou ele é simplesmente um mitológico “magno congraçamento”, um “mega acontecimento” fictício com o qual inescrupulosos brincam à vontade a fim de corroborar suas próprias idéias?
Exatamente quando a discussão sobre os próprios textos conciliares toma corpo em Roma, o “grande liturgo” de Uberaba pretende impor a sua própria versão do Concílio, que nada mais é que a versão de “ruptura” com o passado da Igreja, rechaçada pelo Santo Padre e rejeitada por qualquer católico de bom senso.
Dom Aloísio, como bom bispo brasileiro e fazendo jus às raízes (ou à falta delas) intelectuais dehonianas, provavelmente se insere entre os que desconhecem as discussões teológicas entre a Santa Sé e a Fraternidade São Pio X, os livros de Monsenhor Gherardini, o congresso dos Franciscanos da Imaculada em Roma sobre o Concílio, os trabalhos de Roberto de Mattei, Cristina Sicardi, Romano Amerio, Enrico Radaelli, bem como todos os agentes contemporâneos que querem lançar na Igreja um sadio debate sobre certos textos conciliares verdadeiramente discutíveis e que são causa da confusão doutrinária, litúrgica e moral que acomete a Igreja desde o “magno congraçamento”.
Ignoram, mas temem o mínimo questionamento daquilo que eles mesmos transformaram em dogma. E querem salvar, a todo custo, o mito pelo qual se apaixonaram. Porém, eles passam, atingem a idade limite para renunciar a seus postos (Dom Aloísio mesmo já deve ter apresentado sua renúncia ao Papa), deixando um rastro de destruição e desolação em suas dioceses. Mas eles têm de se remoer com um fato: a Tradição gera frutos; ela atrai os jovens. Et portae inferi non praevalebunt!
* * *
Mas…  “Quem vai rezar em latim?”. Permanece sem resposta a questão que intitula o primeiro artigo do liturgo de Uberaba.
Tomem-se providências para que os fiéis possam rezar ou cantar, mesmo em latim, as partes do Ordinário da missa que lhes competem”. (Concílio Vaticano II – Sacrosanctum Concilium, Constituição sobre a Sagrada Liturgia, nº 54)
Seja conservado o uso da Língua Latina nos Ritos Latinos”. (Concílio Vaticano II – Sacrosanctum Concilium, Constituição sobre a Sagrada Liturgia, nº 36)
Os fiéis, Dom Roque, os fiéis!… Reconhecei plenamente, sem restrições, o valor do “magno” Vaticano II!
——
[1] “O antigo Missal é um ponto de referência, um critério – disse [o Prof. Spaemann] um semáforo. […] O Professor Spaemann tem razão: “a reforma da reforma” refere-se naturalmente ao Missal reformado [de Paulo VI] e não ao Missal precedente. […] Portanto, a “reforma da reforma” é uma questão concernente ao Missal de Paulo VI… (Conferência conclusiva do Cardeal Ratzinger às jornadas litúrgicas de Fontgombault, 24 de julho de 2001)

Assine nosso feed

Salve Maria!

Gostaria de convidá-lo a cadastrar seu Email em nosso feed de notícias. Deste modo, receberá em seu Email todas as atualizações e textos recentes.

Para se cadastrar basta rolar a página até o "Assine nosso feed", cadastrar o Email, digitar as letras de verificação, e será enviado um Email de confirmação em sua caixa de entrada. Basta clicar no link que se encontra nele, e pronto, já começará a receber as últimas novidades.

Peço orações, nem que seja um terço por dia,na intenção do Blog, por seu apostolado e nas intenções da Cruzada Reparadora do Santo Rosário:

1- Em desagravo e reparação pelas ofensas feitas contra o Sagrado Coração de Jesus   e o Imaculado Coração de Maria, em nosso País.

2- Pela conversão dos pecadores.

3- Para atender aos apelos feitos por Nossa Senhora em Fátima, e pelo cumprimento  das profecias de Fátima.

4-  Para que Nossa Senhora reconduza o Brasil pelas vias da fidelidade aos príncipios imutáveis da Santa Igreja Católica,  até seu magnífico porvir,  no futuro Reino de Maria.

5- Para que Nossa Senhora, nos livre da dominação comunista, neo pagã e protestante.

6- Pelos Fundadores da TFP, seus grupos e o sucesso da causa contra-revolucionária. 

7- Pelos participantes desta cruzada , suas famílias e suas intenções particulares.  


8-Pelo santo padre o papa Bento XVI e pela santificação do clero


Nossa Senhora o ajude!

In Domina
Voc. Allysson Vidal Vasconcelos

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Casal homossexual é preso por torturar bebê de 9 meses, que morreu - Comentário

Salve Maria!

Gostaria de, neste pequeno post, comentar uma notícia veiculada no "O GLOBO BLOGS". Segue a íntegra:

Casal homossexual é preso por torturar bebê de 9 meses, que morreu


Policiais da 21ª DP (Bonsucesso) prenderam, nesta quinta-feira, o casal de mulheres homossexuais acusadas de torturar um bebê de 9 meses, filho de Elaine. A criança foi encaminhada nesta manhã ao Hospital de Geral de Bonsucesso, mas chegou morta ao local. 

Segundo o delegado titular da 21ª DP, Aguinaldo Ribeiro, a criança estava com o braço quebrado há cerca de um mês, mas não havia sido encaminhado para um hospital.



http://oglobo.globo.com/blogs/rio/posts/2011/11/24/casal-homossexual-preso-por-torturar-bebe-de-9-meses-que-morreu-418385.asp

Comentário:

Os militantes homossexuais, sempre repetiram aquela história de que casais homossexuais têm ser amparados pela lei para adotar crianças.
Isto, juntamente com sua máscara de "coitados e vítimas" vai aos poucos caindo. (Ver aqui e aqui).

Alguns, as vezes influenciados por essa ideologia gay, podem questionar: "Mas isto também não ocorre com casais heterossexuais?" Vou responder, sucintamente, abaixo:

Primeiro, pegue o número de casais heterossexuais,que constituem família, e o coloque de um lado. Depois, pegue o número de casais homossexuais que constituem "família" (em termos jurídicos), e o coloque de outro.

Agora pegue o número de casais homossexuais que praticaram uma atrocidade tamanha (como a descrita na notícia acima) e os compare, estatisticamente ao número de casais heterossexuais que criam e educam seus filhos exemplarmente. Tenho a certeza de que a porcentagem será mínima. Talvez menos que 0,1% ou até 1%.
Repita o processo com os casais homossexuais: Compare o número daqueles que cometeram tal atrocidade com os que não o fizeram. A porcentagem será muito maior.

Alguns podem dizer: "Mas é claro que será maior, o número de casais homossexuais é muito inferior ao de casais heterossexuais!" Ok, ok. Repita o processo se utilizando do mesmo número de "casais" homossexuais e de casais heterossexuais. Seja sincero os números serão igualmente desproporcionais. Isto, se utilizando de estatísticas, e não entrando na "raiz do problema."

Rezemos pelo futuro de nosso país!

In Domina
Voc. Allysson Vidal Vasconcelos

"Reflexão natalina"

Salve Maria!

É lastimável! A cada ano, o verdadeiro natal se perde e é sobreposto por um totalmente falso, de espírito pagão, consumista, festeiro. Mas festejam o quê? A degradação, cada vez maior e mais profunda, do mundo atual, e a destruição do que resta da magnífica organização no âmbito temporal e espiritual regida pela Santa Igreja e guiada por um espírito Cristão, que foi a Idade Média?

Para se ter uma ideia, e aproveitando o fato de estarmos agora no computador, o convido a uma "experiência": Vá no buscador de sua preferência, na seção de busca de imagens, e busque por “natal”. Veja os resultados. Fiz isto em 3 diferentes buscadores. Das inúmeras imagens que apareceram se contei 5 que têm referência ao verdadeiro natal, foi muito.

Vejo que a celebração atual, é o mesmo que promover uma festa de aniversário, para celebrar a compra dos presentes, e coisas do tipo, e não parabenizar ou festejar mais um ano de vida do aniversariante. 
Situação análoga à deste exemplo, é a que ocorre com o “natal” que celebramos atualmente, isto se ainda puder ser chamado de natal. Vejo que é por isto, que em muitas famílias agoniza o espírito natalino. Agoniza o desejo de celebração do natal, enquanto nascimento daquele que veio, por amor e caridade infinita, oferecer um sacrifício perfeito e reparador, para aplacar a cólera Divina, frente a tantos pecados e desgraças.  Aquele que veio para salvar-nos, e sequer, o recordamos atualmente.

Oh vinde, oh vinde, Emmanuel

Salve Maria!

Faltam 4 dias para o natal...
Aqueles que ainda não começaram a se preparar, que o façam, com penitência e oração. "Eis que vêm o Emanuel, Deus conosco!"

Para entrar no clima natalino, o verdadeiro digo, compartilho uma canção belíssima, que encontrei pesquisando na internet, em duas versões. O nome é "O Come, O Come, Emmanuel", e é de autoria de Enya.


Abaixo os vídeos. O primeiro é a versão original, e o segundo uma regravação, aliás com uma montagem belíssima!





segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Extra, extra! Bom Velhinho - Leonardo Boff - condenado pela Igreja!



Corre o boato de que o senhor da foto, após se sentar na cadeira em que Galileu foi julgado e ter o seu livro « Igreja: Carisma e Poder » condenado pela Congregação para a Doutrina da Fé, anda sentando em outras cadeiras, especificamente nos shoppings Brasil afora, como freelancer. Contam ainda que na fila para uma foto estão bispos, padres e religiosas (todos à paisana, claro), afinal, eles são os únicos que ainda acreditam em Papai Noel.

Repostado de: http://fratresinunum.com/2011/12/19/extra-extra-bom-velhinho-condenado-pela-igreja/

A velha história, claro, mal interpretada, do único mediador...

Salve Maria!

Em diversos debates e conversas com protestantes, essa história do "único mediador entre nós e Deus", aliás muito mal interpretada, é sempre levantada.

Sei que todas estas acusações dos protestantes já foram exaustivamente refutadas, mas por que não explicitar? Esse é o objetivo deste pequeno post, também como maneira de, no dia do meu aniversário, fazer algo mais para defesa da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, Devoção esta que é o meio mais curto, rápido, eficaz e é o querido por Deus Nosso Senhor.



domingo, 18 de dezembro de 2011

O nosso lado humano e o yorkshire




A morte do pequeno yorkshire foi tema de muitas publicações no facebook. O que me causou interesse foram as posições radicais e opostas. Infelizmente parece que o equilíbrio está cada vez mais distante da estrutura mesma do homem. Entretanto, vale destacar que o equilíbrio como aqui coloco não é um simples remendo diplomático entre pareceres opostos, mas sim reflexo da constatação serena da realidade.

Muitos transformaram a morte do yorkshire num crime comparável apenas às grandes barbaridades realizadas pelos homens. Claro que aqui partimos dos pressupostos eco-chatos e, ao mesmo tempo, do radical rompimento com as mais fundamentais noções de natureza. Contudo, os que se colocaram do outro lado, isto é, pasmos com os clamores desesperados, pareciam que no protesto contra tão grande perplexidade transformavam a gravidade do acontecimento em uma simples história do cotidiano.

O interessante em ambos os lados é a banalização e a perda da consciência do homem em relação à realidade. Obviamente existe um abismo moral instransponível, por exemplo, entre o aborto e o assassinato de cães, contudo, o segundo é sim um ato assustador ainda mais quando conseqüência dessa cultura de morte onde o ódio e a violência tornam-se banais e ordinários, a tal ponto de, num “mau dia”, um pequeno cachorrinho ser bizarramente espancado.

Sejamos equilibrados, simplesmente! Que a morte de um yorkshire não se transforme em crime contra a humanidade, mas que também não seja vista como um mero evento da vida da gente. O que é infeliz é saber como a violência vem tornando-se gratuita e corriqueira e como, por outro lado, o homem moderno se encontra tão anestesiado pela morte da humanidade que apenas um cachorro consegue despertar o seu lado...humano.

Algo único, pode-se dizer, mas que deveria ser mais comum

Salve Maria!

O intuito deste post, é incentivar a iniciativa de uma leiga católica, que por amor a Deus e a Santa Igreja e indignação frente ao silêncio vergonhoso do clero diante da PL 122 e tantas outras questões, enviou cartas a bispos e secretários da CNBB. 

Algo pouco comum, infelizmente, mas que deveria ser a atitude de tantos fiéis católicos brasil a dentro. 
Ela colocou todos os "pingos nos i's", lembrou, pediu, e como resposta teve um "Obrigado pela preocupação" e um link que redirecionava para carta de esclarecimento - que aliás não esclarece "bulhufas", e que têm como objetivo desmentir o suposto acordo da CNBB com a Sen. Marta Suplicy, mas não desmente nada (ver link abaixo), apenas tenta desmentir e não faz o essencial que é se opor à "lei da homofobia". -  Ver aqui e aqui

A íntegra da carta, com os nomes retirados para evitar qualquer problema futuro:

Revmo.  _______________________

Venho respeitosamente perante o senhor, com muita preocupação, perguntar sobre o posicionamento do senhor frente ao projeto de lei PL122 - 'lei da homofobia'- 'mordaça gay', esse projeto que sabemos trata-se de artifício para minar/destruir a moral, a família, os bons costumes, enfim, para destruir a moral judaico-cristã - mesmo que muitos gays não intentem isso tão objetivamente, sabemos que por trás do 'movimento gay' estão seus fomentadores patrocinadores, chamados membros do governo mundial, elite global, ONU, como queiram, que desejam SUBJUGAR O MUNDO EM DOMINAÇÃO GLOBAL, para isso precisam DESTRUIR OS VALORES MORAIS, REDUZIR A POPULAÇÃO-ABORTO, INSTAURAR LUTA DE CLASSES, INVERTER VALORES MORAIS, AMORDAÇAR CRISTÃOS, e uma vez exaltado o homossexualismo, fica rebaixado o casal natural querido por Deus - homem e mulher, e a família se acabará, será o fim do mundo.


sábado, 17 de dezembro de 2011

Os tempos mudaram!

Salve Maria!

Muitos dos que fazem algum apostolado, já devem ter vivido situação parecida: Ao ensinar ou debater sobre algum ensinamento tradicional da Igreja, sempre surge aquele jargão, ou até resposta-padrão típica daqueles que buscam viver em uma espécie de comodismo, ou negar alguma verdade que não lhes "interesse" e dizem: "Os tempos mudaram!"

Para ilustrar...



Interessante... Como complemento do meu penúltimo artigo (aqui) transcrevo um trecho muito interessante de um livro que estou lendo e que dispensa recomendações, que responde a esta ideia mais que difundida atualmente.


M.I.S.S.A - O Santo Sacrifício de Nosso Senhor, virou sinônimo de balada, no sentido mais fútil e pejorativo da palavra

Salve Maria!


Um dos meus posts do Facebook, que gostaria de compartilhar com vocês.









sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Padres que não usam batina, algo cada vez mais comum

Salve Maria!

Mais um post sobre imagens que vi na internet. Desta vez o fato é menos repugnante... Menos...

Fico indignado com um fato, que se torna cada vez mais comum: O de padres que não se vestem mais como tais. A cada dia cresce o número de padres que deixam o hábito eclesiástico - se é que o usaram cotidianamente alguma vez - e o trocam por calças apertadas, camisetas chamativas, enfim... Ocasiões, mais que próximas, de pecado. Atrevo-me a dizer, que verdadeiros católicos, não usariam tais roupas, quanto mais padres.

A Record e seu ódio "anti-católico" - Por que será?

Salve Maria!

Navegando pela internet, me deparei com uma imagem que me indignou. Ela dispensa comentários e fala por si própria. É repugnante o ódio que estes da Universal, tem para com a Santíssima Virgem. Em minha opinião pessoal, este ódio tem uma explicação simples, mas que não convém ser dita aqui.

Abaixo a imagem:


          …Mas faria mais sentido se fosse um bezerro de ouro, não acham?


Fonte: http://universouniversal.wordpress.com/2011/10/31/ave-maria-agora-eu-entendi/

E para completar tem o episódio em que a TV Record, manipulando informações, e deixando (acho que sem perceber) transparecer seu profundo ódio à Santa Igreja de Nosso Senhor - Por que será? - "denuncia" a Deputada Myrian Rios por ser a autora de um projeto que pede dinheiro do Estado para a Jornada Mundial da Juventude de 2013, na cidade do Rio de Janeiro. Como que diz: Utilizar dinheiro público para culto religioso? Em um estado laico? Não é vedada a participação do Estado em culto religioso, pela constituição brasileira?

Em defesa da Moral, Doutrina e Ensinamentos Católicos: O que você está fazendo para defender o que ainda resta da Cristandade, e restaurá-la?

Salve Maria!
Fora dos “ambientes sadios” que frequento (Igrejas, sedes, casas religiosas, etc.), me deparo com uma realidade totalmente diferente da que seria ideal para salvação das almas, e maior Glória de Deus Nosso Senhor.
O ideal a que me refiro seriam ambientes, costumes, hábitos, etc. voltados a levar toda uma sociedade de almas a converter-se gradualmente a cada dia, santificar-se cada vez mais, crescer em virtude e um dia, chegar a felicidade plena para de lá interceder pelos que aqui estão, e glorificar a Deus por Seu Reino Cristianíssimo na Terra. Reino este, sociedade esta, que proporcionasse a todas as almas viver no seio da Santa Igreja, até o último alento, partindo desta vida em comunhão se não sacramental, ao menos pela Graça, com Nosso Senhor e auxiliados pelos Sacramentos. Toda esta organização social, cultural é chamada Cristandade.

Síntese dos primeiros capítulos de "Revolução e Contra Revolução".

Salve Maria!


O tema deste artigo pode parecer não ter relações com “vocação”, mas, pelo contrário. Todos somos chamados a uma vocação comum, a Santidade, e a uma específica que se diferencia de pessoa para pessoa. Dentro desta vocação específica, temos deveres e obrigações, alguns particulares, outros comuns. Dentro destas “obrigações” comuns a todos está à defesa da fé, e neste âmbito, apologético, entra a luta contra a revolução.


Muitos podem citar aquela passagem de Nosso Senhor que diz “Quem viver pela espada, morrerá pela espada”, mas gostaria de alertar que esta citação (colocada fora do contexto a que se aplica) apenas serve, a meu ver, como desculpa para a omissão daqueles que o dizem (Nesta situação). Claro, a luta exige sacrifício, e muitos preferem permanecer acomodados, do que se sacrificar na luta para um bem futuro. Infelizmente vivemos uma era em que as pessoas procuram este “gozo” já agora, uma era cuja mentalidade é bem materialista.

Debate acerca da PLC 122

Salve Maria!

Os primeiros post's do blog, serão de textos que já havia divulgado a alguns por Email, mas que, como dito no primeiro post, ficaram confinados nas "caixas de entrada". O texto abaixo, é um debate que se originou após o envio do texto do IPCO, de autoria de Alberto Távora, alertando sobre a votação da PLC 122 (aqui).

Segue abaixo a resposta de um dos que receberam o Email: (Para evitar problemas, não vou divulgar o nome).

___________________________________________________


Querido Allyson.
 
SOU TOTALMENTE A FAVOR DA APROVAÇÃO DA PLC 122!
 
Veja bem, com estas campanhas subentende-se que os cristãos, como você, pregam a violência física e psicológica a estas pessoas  pelo simples fato de terem orientação sexual e crenças divergentes à pregada pelos cristãos.
 

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

STAT CRUX DUM VOLVITUR ORBIS

STAT CRUX DUM VOLVITUR ORBIS
A cruz permanece inabalável enquanto o mundo gira




Ostentando bem alto a cruz do Salvador,
o multimilenar obelisco brada ante o mundo
a promessa divina à Santa Igreja (Mat. 16,18)

As portas do inferno não prevalecerão contra ela.


Salve Maria!

Já a muito, me fatigava o desejo de redigir artigos em um blog, em defesa da Fé e Ensinamentos Católicos. No período das últimas eleições (2011), comecei a escrever uma série de artigos, e enviar por Email a todos que tinha contato. Porém, o número de pessoas que atingia ainda era diminuto, e os textos ficavam reduzidos aquela pequena parcela. Ainda sim, os debates eram numerosos, e foram bem frutuosos, pena que ficaram confinados nas "caixas de entrada".

Com o intuito de propagar os textos, e apoiar tantos outros blogueiros católicos, crio o blog "Stat Cruz Dum Volvitur Orbis" (A Cruz permanece inabalável enquanto o mundo gira), blog acima de tudo, de apologética católica.

sábado, 10 de dezembro de 2011

CNBB desmente “acordo”, mas não se opõe à “lei de homofobia”


Gregório Lopes


Notícia postada no portal de “O Globo”, em 6-12, informa que “CNBB e Marta fazem acordo sobre projeto que criminaliza homofobia”. Segundo a senadora Marta Suplicy o “acordo” foi no sentido de uma “flexibilização da lei.
Tal notícia provocou um verdadeiro escândalo em círculos católicos, uma vez que o tal projeto é inaceitável pela moral católica. Veja-se a respeito nossa campanha que obteve grande sucesso, clicando aqui.
Diante do escândalo, a CNBB publicou uma nota de esclarecimento desmentindo que houvesse o tal acordo (Veja aqui).
Acontece que o tal desmentido nada desmente e deixa claro que a CNBB não se opôs ao citado projeto.
De fato, segundo a nota, a CNBB não fechou um acordo mas “ fez observações, deu sugestões e se comprometeu com a senadora a continuar acompanhando o desenrolar da discussão sobre o projeto. Reiterou, ainda, a posição da Igreja de combater todo tipo de discriminação”.
Por sua vez, o assessor de imprensa da CNBB, Padre Rafael Vieira, em entrevista à ACI Digital, declarou que os bispos não encontraram no texto “nada que aplaudir, nem nada que repudiar”. “A informação que temos é: a senadora fez uma visita à sede da conferência dos bispos, apresentou o seu texto substitutivo do Projeto de lei e os bispos não encontraram no texto dela nada que fosse merecedor de registro”.
Apreciações
A esse repeito, o conhecido site Fratres in Unum publica (7-12) uma apreciação com o seguinte título: “Nota da CNBB desmente ‘acordo’ com Marta Suplicy. Mas não expressa nenhuma desaprovação…”. Comenta Fratres in Unum: “Nada que repudiar?! O fato, Padre Rafael, é que a tibieza na defesa da moral por parte da CNBB pode facilmente ter feito a senadora interpretar tal fato como um “acordo” tácito. Afinal, quem cala consente. Excelências, em nome de vossos propósitos de colaborar ‘em tudo o que diz respeito ao bem da pessoa humana’: pedi demissão de vossos cargos e ide gozar vossas aposentadorias!”
O blog da Família, em matéria postada em 8-12 por Paulo Roberto Campos, acrescenta que a nota “não esclarece por que a CNBB não aproveitou a ‘audiência, no dia 1º de dezembro de 2011’, para então pedir à senadora que desistisse definitivamente de seu infame ‘Projeto de Lei 122/2006’, por ser ele tão contrário às Leis de Deus (…) Não diz que observações e que sugestões teriam feito à senadora petista… No entanto, Marta Suplicy saiu bem contente do encontro, a tal ponto que falou do fechamento de um ‘acordo’ com a CNBB. Sobretudo — o que também causa muita estranheza — a nota não manifesta nenhuma repulsa à aberrante ‘Lei da homofobia’, como se o projeto fosse um outro qualquer, que não atentasse profundamente contra a moral católica “
O tema fica aqui em aberto aos comentários de nossos leitores. Enquanto isso, continuemos em nossa importante campanha de protesto contra a aprovação da abjeta “lei da homofobia”. O leitor pode participar, clicando aqui.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...