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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Transcrição sobre aula de História da Igreja - Pe. Paulo Ricardo

Martírio

Relato sobre o Martírio de São Policarpo de Esmirna

[...] “Foram ao encontro do irenarca  Herodes e seu pai, Nicetas. Fizeram-no subir em seu carro, sentaram-no a seu lado e trataram de persuadi-lo dizendo: "Mas que há de mal em dizer: César é o Senhor! Oferecer sacríficios, e fazer tudo mais para salvar-se?"
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Olha só, o que eles queriam que Policarpo fizesse? Queriam que fizesse um “despacho”, entendeu? Um Sacrifício pagão, um despacho.

“Olha, você faz o seguinte: Faz esse despacho aqui, diz que César é senhor, e sua vida está salva!”

Para salvar-se Policarpo poderia fazer o despacho, e depois pedir perdão ao Deus Misericordioso (caindo no Relativismo).

Minha gente, por causa disto Cristãos morriam. E hoje, Padres e Freiras se abraçam com “pais de santo”, em terreiros e em Igrejas, participando de sacrifícios pagãos, porque somos “ecumenicos”.

Ora, me diga o que é isto! Isto, minha gente, é rir do sangue dos Mártires! Isto, que esse povo maluco, de igreja progressista, está fazendo, é rir do sangue dos Mártires! O Papa não aprova isto. Os Bispos que são unidos ao Papa, não aprovam isto, e graças a Deus são a maioria dos Bispos do mundo. E no entanto, gente na Igreja do Brasil, com essa bobagem de macro-ecumenismo se pintam de Pajé, se vestem de “mãe de santo”.

No encontro Inter-Eclesial das comunidades eclesiais de base, com muita frequência “pais de santo” vão lá na frente para abençoar! Chegou-se ao absurdo!

Fonte: Pe. Paulo Ricardo de Azevedo Jr. / 
Áudio-aula sobre a história da Igreja / 

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Como pôde o mundo odiar Aquele que passou fazendo o bem?



A gravura desta página reproduz uma tela de Lucas Cranach, o Velho (1471-1528), conservada no Museu de Gand: "A coroação de espinhos". Em torno do Divino Redentor, manietado e revestido de uma púrpura de irrisão, agrupam-se cinco figuras. No primeiro plano, um homem Lhe estende uma vara à guisa de cetro e, ao mesmo tempo, num cumprimento caricato, suspende o gorro e mostra-Lhe a língua. Ao lado, outro alarga a boca em atitude de escárnio. Os demais, ao fundo, se empenham em enfiar na cabeça adorável do Salvador, à guisa de coroa, como que um imenso chapéu de espinhos. No centro o Filho de Deus, dando mostras de dor física, mas sobretudo de intenso sofrimento moral, que supera o tormento corpóreo, e absorve inteiramente a Vítima divina. Dir-se-ia que Nosso Senhor sofre com o rancor destes miseráveis verdugos, mas que esse ódio não é senão a orla de um imenso oceano de rancor que se estende para além, até as fímbrias do horizonte. E é por esse oceano que o olhar de Jesus se alonga em dolorosa meditação.

O quadro de Lucas Cranach focaliza um aspecto importantíssimo da Paixão: o contraste entre a santidade infinita e o amor inefável do Redentor, a baixeza insondável e o implacável ódio dos que O supliciaram e mataram. Nele se patenteia a oposição irredutível entre a Luz – "erat lux vera" (Jo 1, 9) – e os filhos das trevas, entre a Verdade e o erro, a Ordem e a desordem, o Bem e o mal.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Discernimento Vocacional


Discernimento Vocacional  

“Aonde mandar eu irei!” 

Começo este pequeno artigo, com esta frase que traduz a disposição do Vocacionado (Lembrando, todos somos Vocacionados) em cumprir a Vontade de Deus em sua vida, e seguir a Vocação dada por Deus a si. No artigo anterior tratei de um assunto fundamental na vida de todo fiel batizado, e neste artigo tratarei de um assunto de extrema importância, e necessário ao cumprimento da Vocação específica e consequentemente Fundamental (ler artigo anterior – A vocação) o Discernimento Vocacional. 

Para irmos a determinado lugar, a casa de um parente, por exemplo, necessitamos de um endereço, uma direção. Saber que ônibus pegar, que estrada tomar, e diversas outras coisas. Na Vida Espiritual ocorre de maneira parecida, para cumprirmos a Vontade de Deus em nossa vida, precisamos saber qual é Sua Vontade Diviníssima, o que Deus quer de nós, a Missão por Ele confiada a cada um de nós, em particular. 
Para sabermos a Vontade de Deus em nossa vida, precisamos perguntar a Ele. Para isto, é necessário que estejamos em comunhão com Ele, ou seja, em estado de graça e esta “pergunta” se dá nas orações. A oração, basicamente é isto, um diálogo intímo com Nosso Senhor, um momento sublime de encontro com o Pai. Devemos nos utilizar deste momento para perguntarmos sua Vontade em nossa vida. Traduzindo, não temos como discernir nossa vocação fora da oração, pois isto só se dá nela.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

A Vocação


A Vocação 

Iniciando a série de artigos, sobre temas diversos, dentro da Doutrina Católica, escolho como tema inicial, algo fundamental a cada batizado, e que infelizmente para a maioria dos fiéis é algo desconhecido, ou pouco falado: A Vocação. 

Afinal, o que é Vocação? O que você entende por Vocação? 
A palavra “Vocação”, vem do latim “vocare” e quer dizer “chamado”. Cada fiel batizado, é chamado por Nosso Senhor a uma Vocação comum: a Santidade. A Santidade baseia-se em cumprir os Mandamentos e Propósitos de Deus em nossas vidas, e para ilustrar um pouco mais, coloco uma frase que traduz isto: “Querer e buscar ser Santo, já é ser Santo!” 

Desta Vocação comum (à ser Santo), que além de comum, é denominada “fundamental”, derivam todas as outras, que nada mais são que meios para se atingir, a Santidade. Esta é uma análise superficial da Vocação, e dentro deste tema digamos, extenso,podemos aprofundar mais um pouco. 

Para compreender melhor esta Iniciativa Divina (o chamar), temos de ter claro a distinção entre: Vocação Fundamental (ou comum) e a Vocação Específica. 

A Vocação Fundamental baseia-se no chamado comum a todo batizado, o chamado a ser cristão, a ser Igreja, a buscar a Santidade, e atingi-la através da Vocação Específica de cada um. 

A Vocação Específica, como dito acima, é o meio pelo qual Nosso Senhor nos chama a atingirmos a Santidade. Reiterando o que foi dito: “A vocação, nada mais é do que o meio dado a nós por Nosso Senhor, para atingirmos a Santidade”.
Por muitos Séculos, predominou um pensamento na Igreja de que apenas, e unicamente os chamados ao Sacerdócio, e a Vida Religiosa se salvariam. O Concílio Vaticano II nos diz que: 

“Por vocação própria, compete aos leigos procurar o Reino de Deus tratando das realidades temporais e ordenando-as segundo Deus. Vivem no mundo, isto é, em toda e qualquer ocupação e atividade terrena, e nas condições ordinárias da vida familiar e social, com as quais é como que tecida a sua existência. São chamados por Deus para que, aí, exercendo o seu próprio ofício, guiados pelo espírito evangélico, concorram para a santificação do mundo a partir de dentro, como o fermento, e deste modo manifestem Cristo aos outros, antes de mais pelo testemunho da própria vida, pela irradiação da sua fé, esperança e caridade. Portanto, a eles compete especialmente, iluminar e ordenar de tal modo as realidades temporais, a que estão estreitamente ligados, que elas sejam sempre feitas segundo Cristo e progridam e glorifiquem o Criador e Redentor.”(LG 31 )

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