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domingo, 17 de março de 2013

Repostagem - “Aquela roupa vista o senhor, Monsenhor, o tempo do carnaval acabou”.

Por: Fratres in Unum e Apostolado Católico Arauto da Verdade


S.S Papa Francisco, Mons. Guido Marini
e Card. Cláudio Hummes
De acordo com a agência Imedia, “o Papa Francisco solicitou aos franciscanos do santuário italiano de La Verna, na Toscana, que assumissem o serviço litúrgico durante a sua missa de instalação” no próximo dia 19, festa de São José, o que, de acordo com Messa in Latino, implica que “Monsenhor Guido Marini e todos os cerimoniários selecionados pelo Papa Bento XVI foram dispensados sumariamente de suas responsabilidades” ao menos para esta celebração — exoneração que deve se confirmar definitivamente, ao que tudo indica, em breve.

Ainda segundo o prestigioso site italiano, “Bergoglio, que por pauperismo não usa a cruz peitoral de ouro (que já está lá, e não custaria um centavo), não pretende sequer utilizar os paramentos dos quais está abarrotada a sacristia de São Pedro (e que, portanto, não custariam nada). Preferiu encomendar — e pagar caro, consequentemente — um set [conjunto] de novas casulas para si e para a multidão daqueles que concelebrarão”.

Em coletiva com mais de 5.000 jornalistas, no sábado 16/03, ele omitiu a bênção final por conta dos não católicos presentes, certamente para não ferir “o sentimento religioso deles”, dizendo as seguintes palavras: “Uma vez que muitos de vocês não pertencem à Igreja Católica, outros não são crentes, de coração dou esta bênção em silêncio, a cada um de vocês, respeitando a consciência de todos, mas sabendo que cada um de vocês é um filho de Deus” (tradução livre do original em italiano). Isso nos remete a Jesus Cristo, que pregou abertamente diante dos fariseus dizendo que se eles não cressem e se convertessem, iriam para o inferno, ou a São Paulo, que escandalizou os pagãos no Areópago.

Prossegue Messa in Latino: “Na realidade, na quinta-feira, antes da Missa na Sistina, o pobre cerimoniário Marini, que na sacristia havia preparado e oferecido os hábitos pontificais desde sempre utilizados pelos Papas naquela circunstância (tratava-se, no fim das contas, da conclusão do conclave e da primeira Missa do recém-eleito), Berglogio respondeu de maneira humilhante: “Aquela roupa vista o senhor, Monsenhor, o tempo do carnaval acabou”.

Citando fontes do Vaticano, o jornal Il fatto quotidiano relata que, por ocasião da primeira aparição do Papa Francisco no balcão da Basílica, já “houve um duro choque” entre o Pontífice e seu cerimoniário, uma vez que Papa apareceu apenas com a batina branca, sem os demais itens que representam a dignidade do Sumo Pontífice.Assim, o Papa Francisco mostra quão determinado e firme é em suas decisões. (Fonte: MiL).

No mesmo sentido, entra o comentário do Cardeal Dom Claudio Hummes, ordinário emérito de São Paulo, influentissimo no conclave, abordando as novidades do início de pontificado de seu grande amigo, o Papa Francisco, onde declarou à Folha:

Em que sentido a reforma é necessária?
Não é só da Cúria, são muitas outras coisas: o nosso jeito de fazer missa, de fazer evangelização, essa nova evangelização precisa de novos métodos. O papa falou no encontro com os cardeais sobre novos métodos, nós precisamos encontrar novos métodos.

Mas se falou sobretudo da Cúria Romana, que precisa ser reformada estruturalmente. É muito grande, mas tudo isso precisa de um estudo, a gente não tem muitas coordenadas.

Muitos dizem que é grande demais, que foi feito um puxadinho aqui, um puxadinho lá, mais uma sala aqui, mais uma comissão lá, mas essa aqui não tem suficiente prestígio… Essas coisas todas que acontecem numa estrutura dessas.

A igreja não funciona mais. Toda essa questão que aconteceu ultimamente mostra como ela não funciona. E depois, uma vez feito esse novo desenho, você tem de procurar as pessoas adaptadas para ocuparem esses cargos, esses serviços.

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