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quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Três caixas de ovos contra a vida e a família? Confira!

Um militante esquerdista do movimento abortista, furioso pela campanha contra o aborto, compra três caixas de ovos e descarrega nos caravanistas que, pacificamente, convidavam os motoristas a se manifestarem contra o aborto! Confira!
*As medidas legais para levar o agressor à Justiça foram tomadas;

*O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira promove campanhas em todo território nacional em defesa da família natural, baseada no casamento monogâmico e indissolúvel entre um homem e uma mulher, contra o aborto, e alertando ao povo brasileiro sobre o perigo de uma legislação socialista que, sob pretexto de defender a natureza, visa apenas coibir a propriedade privada e a livre iniciativa, pilares de uma ordem verdadeiramente Cristã.

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Instituto Plinio Corrêa de Oliveira
CNPJ: 08.578.611/0001-23

Bradesco
Agência: 0138-4
Conta-corrente: 169.723-4

 A Terra de Santa Cruz merece nossa colaboração!

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Caravanas IPCO - Faça parte também desta luta!

Caros leitores,

recebemos o email abaixo, e por solidariedade e total apoio à luta travada por estes jovens, reproduzimos o texto na íntegra: 



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Caro amigo, 

Com quanta tristeza lhe escrevo! 

O País atravessa momentos de turbulência político-social, inéditos e perplexitantes. Tensões, boa parte delas induzidas, marcam o dia a dia do noticiário. A população tem assistido, estupefata, à realização de greves em serviços essenciais, muitas delas declaradas abusivas pela própria Justiça, que impõem graves inconvenientes e perturbações aos brasileiros ordeiros, que trabalham e produzem nos grandes centros urbanos; tais greves têm gerado insegurança, que se traduz em depredações de bens públicos e privados e até em saques. 

  Veja o vídeo de nossa última caravana:

Grupos de chamados "sem-teto", altamente treinados e organizados, inclusive com a presença de estrangeiros, invadem terrenos e prédios urbanos, sendo recebidos, após seus atos ilegais, por autoridades das mais altas, tornando assim o poder público e a sociedade refém de seus desígnios ideológicos. É neste contexto tumultuado que surge um gravíssimo ataque às instituições e à ordem constitucional vigente, perpetrado através do Decreto presidencial nº 8.243, cuja efetivação poderia ser qualificada com uma tentativa de golpe de Estado incruento. (Clique aqui para ler o Comunicado do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira)

Assistimos assustados à destruição da família, às torrentes de blasfêmias e ultrajes à nossa Fé, à perdição moral da juventude, aos países que, movidos por ideologias anticatólicas, espalham seus erros pelo mundo, às dezenas de católicos que são mortos das formas mais atrozes possíveis na Ásia e na África - pelo único e "absurdo crime" de serem católicos -, e isso tudo para não falar da decadência religiosa!

Por estes e outros motivos, o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira promove campanhas em todo território nacional em defesa da família natural, baseada no casamento monogâmico e indissolúvel entre um homem e uma mulher, contra o aborto, e alertando ao povo brasileiro sobre o perigo de uma legislação socialista que, sob pretexto de defender a natureza, visa apenas coibir a propriedade privada e a livre iniciativa, pilares de uma ordem verdadeiramente Cristã.

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segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Massacre de católicos em terras de maioria islâmica


Nesses últimos dias, horrorizados temos acompanhado a dramática situação de nossos irmãos católicos perseguidos, sendo trucidados em diversas nações muçulmanas, principalmente no Iraque. Em Mossul (norte do Iraque) muitos cristãos recebem um ultimato do ISIS (sigla em inglês de Estado Islâmico do Iraque e do Levante): “Convertam-se ao Islã ou deixem suas casas sem levar seus bens, ou morte”. Em raros casos, permitem que algumas famílias fiquem na cidade desde que lhes paguem o “imposto dos infiéis” (a jizya) de aproximadamente 500 dólares mensais. Há muitos relatos de mulheres que foram violadas pelos militantes do ISIS.  

No dia 6 último, Qaraqosh (cidade localizada a 50 Km de Mossul, na qual viviam 40 mil cristãos) foi ocupada durante a noite pelos milicianos do ISIS. Quase toda população tinha fugido quando se soube da aproximação dos islamitas. Há falta de informação sobre a situação atual de milhares desses cristãos, mas, segundo a AINA (agência internacional de notícias da Assíria) eles fugiram para cidades do Curdisdão.

Causa-nos perplexidade observar como certas autoridades (eclesiásticas e civis) permanecem num “silêncio ensurdecedor” diante desse martírio de católicos. Causa-nos também perplexidade observar tais autoridades, costumeiramente tão loquazes, apenas emitirem uma notinha de repúdio, quando necessário seria um brado de indignação, o levantamento de uma verdadeira Cruzada em defesa de nossos irmãos que estão sendo escorraçados de suas Igrejas, de suas casas e de suas cidades por agentes da religião islâmica. 

A fim de despertar a autêntica indignação contra tais atrocidades, transcrevo alguns trechos de um artigo, publicado no “O Estado de S. Paulo” de 24 de julho último, de autoria de Gilles Lapouge, correspondente muito bem informado no tema. 

MÁRTIRES CRISTÃOS NO IRAQUE

Gilles Lapouge

Edifício da Igreja Católica incendiado em Mossul
Há alguns dias, os cristãos da segunda maior cidade do Iraque, Mossul, tomada recentemente pelos jihadistas do Estado Islâmico no Iraque e no Levante (Isil, na sigla em inglês), ganharam o direito de escolher seu destino. Os novos donos de Mossul oferecem quatro opções: deixar o Iraque no prazo de 24 horas, converter-se ao islamismopagar um imposto especial para os não muçulmanos, tornando-se cidadãos de segunda categoria ou, finalmente, morrer pela espada.

Enquanto Saddam vivia, a comunidade [igrejas católicas do Oriente, rito caldeu, siríaco, armênio, grego ou latino] tinha mais de um milhão de fiéis. 

Era uma espécie de milagre. Fundada no século IV, essa corrente católica teve um papel preponderante naquele tempo. Foi ela que converteu ao cristianismo uma parte dos mongóis. Além disso, transmitiu aos árabes e posteriormente à Europa medieval toda a cultura da Grécia antiga.

Desde que os americanos mataram Saddam, os católicos foram escorraçados do Iraque ou perseguidos. Hoje, com a chegada dos jihadistas do Isil (mais obtusos e perversos do que os de Osama bin Laden e da rede Al-Qaeda), começa o tempo da agonia. Milhares de cristãos iraquianos teriam sido mortos e 600 mil já fugiram do país. 

Um pedaço da história, construído ao longo de 16 séculos, ameaça ser aniquilado, pelo menos se os fanáticos do Isil consolidarem sua vitória e conseguirem criar um califado que ignora as fronteiras políticas habituais e sonha implantar a sharia em grande parte da Síria e do Iraque, de Alepo a Bagdá. As perseguições tem ocorrido desde que, há um mês, foi proclamado o califado islâmico. 
Letra N (em árabe ن de Nazareno) que muçulmanos
estão pintando nas casas dos cristãos que devem
ser expulsos ou executados
Não conhecemos todos os detalhes e todas as indignidades. Contudo, sabe-se que centenas de iraquianos cristãos teriam sido mortos e mais de 600 mil tomaram o caminho do exílio. Em Mossul, as casas dos cristãos foram marcadas com a letra N (que significa Nassarah ou Nazareno, um pouco como as casas dos judeus eram emporcalhadas por Hitler).

Onde se refugiam esses cristãos expulsos de suas casas? Muitos se dirigem para Qaraqosh, 30 quilômetros a leste de Mossul, por ser uma cidade de maioria cristã. Além disso, a localidade é predominantemente curda. Os curdos opõem-se aos fanáticos do califado. Seus guerreiros, os peshmergas, são muito fortes. Eles lutam contra as tropas jihadistas e protegem os cristãos. Surpreende um pouco que esse fato não tenha provocado indignação nas capitais ocidentais. É claro que todas essas calamidades são tão numerosas e asquerosas que cada horror atua como um filtro para impedir que se percebam outros horrores: Síria, Faixa de Gaza, a Líbia à beira do abismo, Sudão, República Centro-Africana, Ucrânia, etc. O mundo hoje não passa de uma extensa decepção, um longo soluço. Mas, no caso dos cristãos de Mossul, estamos diante de uma das mais violentas crueldades.
Católicos do Iraque refugiados na Igreja de São José, em Erbil (norte do Iraque)
depois de fugirem de suas aldeias invadidas por guerrilheiros muçulmanos
PS: De outro boletim que recebi hoje da “ACI/EWTN Noticias”, de 8-8-14, informa que a situação se agrava drasticamente dia-a-dia. O Patriarca católico caldeu, Dom Louis Raphael Sako, exortou a comunidade internacional a tomar consciência do êxodo, da“via sacra que milhares de cristãos iraquianos estão sofrendo para escapar da violência dos extremistas muçulmanos do Estado Islâmico (ISIS)”, que nesta quinta-feira tomaram Qaraqosh. Ele descreveu essa tragédia “Cerca de 100 mil cristãos, horrorizados e em pânico, fugiram das suas aldeias e casas sem nada mais do que a roupa que tinham vestida [...]. É um êxodo, uma verdadeira Via Sacra, cristãos, incluindo doentes, idosos, crianças e grávidas, estão a caminhar a pé no calor ardente do verão iraquiano para se refugiarem nas cidades curdas de Erbil, Duhok e Soulaymiyia”.
Em outra notícia da mesma agência e do mesmo dia, a “ACI/EWTN Noticias”, transcreve uma declaração de Mark Arabo, líder da comunidade caldeia, à CNN denunciando que os jihadistas do Estado Islâmico (ISIS), estão decapitando crianças cristãs em Mosul, pendurando os seus pais e estuprando as mulheres, as quais são sequestradas e vendidas como escravas. “No parque (de Mossul) o Estado Islâmico decapita sistematicamente as crianças, colocando as suas cabeças em cima de paus e cada vez mais crianças estão sendo decapitadas. As suas mães são estupradas e assassinadas e estão pendurando os seus pais”. 

domingo, 17 de agosto de 2014

Em momentos extremos, orações extremas


Santa Tereza d´Avila
Uma freira, hoje, segundo a imagem mais atualizada, poderia ser uma agitadora, ensinando às crianças a execrável “teoria do gênero” e outras coisas abomináveis, mas ainda ontem sua possível imagem seria a de uma religiosa muito boazinha, porém fora de todos assuntos, inclusive, por vezes, dos interesses da Religião.
Se para o leitor uma freira seria uma pessoa assim, recomendo-lhe ler os escritos, todos de fogo, de uma religiosa santa: Santa Teresa d’Ávila (1515-1582). Para ela, as freiras deveriam ser combatentes, “homens”, no sentido espiritual, e não mulhericas.
Além de ser uma mística notável, ela se preocupava sobremaneira com a situação da Igreja de seus dias. E como! Nota-se em Santa Teresa, uma santa inconformidade com o que se passava em torno dela. Veja-se, por exemplo, esta sua oração, que prima pela santa ousadia:
“Padre santo, que estais nos Céus, não sois ingrato para que eu pense que deixareis de fazer o que Vos suplicamos para a honra de vosso Filho. O Padre Eterno! Vede que não se podem esquecer tantos açoites e injúrias, e tão gravíssimos tormentos, sofridos por vosso Filho. Pois, Criador meu, como entranhas tão amorosas como as vossas podem suportar que o que Ele fez com tão ardente amor, seja tido por tão pouco?”
Os termos são realmente ousados! Ela prossegue:
“O mundo está pegando fogo, querem tornar a sentenciar a Cristo. [...] Suplico-Vos, pois, Padre Eterno, que não suporteis mais, atalhai este fogo, Senhor, que se quereis, podeis; algum meio deve haver, Senhor meu; aplique-o Vossa Majestade. Não permitais ainda mais danos para a cristandade. Já, Senhor; já, Senhor, fazei que sossegue este mar, que não ande sempre em tanta tempestade esta nave da Igreja, e salvai-nos, Senhor meu, que perecemos”.(1)
Trata-se de uma oração muito forte, que poderíamos aplicar ao Iraque e à Nigéria nos dias atuais.
Guerrilheiros islamitas executando pessoas indefesas
Em Mossul (Iraque), “as casas dos cristãos foram marcados com um “N”, que significa Nassarah ou Nazareno, um pouco como as casas dos judeus eram emporcalhadas por Hitler”, comenta Gilles Lapouge.(2) Hoje! Hoje! Na parte cristã da Nigéria, dezenas, centenas de virgens foram sequestradas por terroristas maometanos, com finalidades políticas escusas. Na cidade de Maiduguri, militantes do grupo se passaram por religiosos e pediram à população que se reunisse para rezar. Depois, eles atiraram contra a multidão. Segundo moradores, 45 pessoas morreram no local. Estes são apenas alguns exemplos.
Não se diga que isso acontece muito longe, pois se são cristãos, são nossos irmãos; não há distância que nos separe. Trata-se de algo que é parte de nós mesmos.
São Luís Maria Grignion de Montfort
E a situação dolorosa em que se encontra a Santa Igreja em nossa época? Para dizer algo a respeito, utilizo-me das palavras tão veementes contidas na Oração Abrasada de São Luís Maria Grignion de Montfort:
“E nós, grande Deus! Embora haja tanta glória e tanto lucro, tanta doçura e vantagem em servir-vos, quase ninguém tomará vosso partido? Quase nenhum soldado se alistará em vossas fileiras? Quase nenhum São Miguel clamará, no meio de seus irmãos, cheio de zelo pela vossa glória: Quis ut Deus? Ah! permiti que brade por toda parte: Fogo! fogo! fogo! socorro! socorro! socorro! Fogo na casa de Deus! Fogo nas almas! Fogo até no santuário! Socorro, que assassinam nosso irmão! Socorro, que degolam nossos filhos! Socorro, que apunhalam nosso bom Pai!”
O santo ainda diz intrepidamente, na mesma oração: “Que Vos peço eu? O que podeis, e até ouso dizer, o que deveis conceder-me, como Deus verdadeiro que sois, a Quem todo poder foi dado no Céu e na Terra, e como o melhor dos filhos, que amais infinitamente vossa Mãe”?(3)
É difícil a esta altura não lembrar aquelas palavras da Escritura: Exsurge, Domine, quare obdormis ? Exsurge (Erguei-Vos, Senhor! Por que pareceis dormir?)(4). E aquelas outras, também da Bíblia:“Se contra Deus foste forte, quanto mais o serás contra os homens”.(5)
Termino com ensinamentos de Plinio Corrêa de Oliveira sobre a virtude da inconformidade, que é a virtude do momento.
“O brado das almas não inconformes é bastante forte para chegar até o Céu? Não. A oração é ouvida na medida em que a pessoa que pede deseja o que pede.
“Como se pode desejar um brado que percorra todos os espaços interestelares e chegue até o trono de Deus? Como se pode desejar algo, se alguém se conforma com o contrário desse algo e vive comodamente dentro do contrário desse algo? Não pode ser!
“É claro que o brado profético, a oração profética, a resistência profética que rompe, que dilacera esse manto de trevas existente em torno da Terra e que chega como um incenso de agradável odor aos pés de Nossa Senhora, tem que partir das almas inconformadas. É claro! Mas é claro.
“Deve-se dizer da virtude da inconformidade o que o Evangelho diz da Sabedoria: é como uma pérola preciosa que o mercador vende tudo quanto tem para poder comprar”.(6)
____________________
Notas:
  1. Santa Tereza de Ávila – Preces Pro Opportunitate Dicendae, Artpress, São Paulo, 1997, p.366.
  2. “O Estado de São Paulo” , 24-7-14.
  3. Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, Vozes, Petrópolis,1985, p. 301 e ss.
  4. Sl 43, 24.
  5. Gênesis 32:28.
  6. Trecho da conferência pronunciada no encerramento de um Congresso anti-comunista no auditório da Bolsa de Mercadorias de São Paulo, em 5-7-71.

sábado, 16 de agosto de 2014

Aldeões defendem a Cruz em luta desigual contra a policia socialista

A bem informada agência AsiaNewsnoticiou que centenas de cristãos de uma cidade perto de Wenzhou lutaram durante horas contra policiais que queriam arrancar o símbolo da Redenção do alto da igreja.

Alguns fieis foram socados, receberam pontapés e porretadas. 

Após horas de confronto, a polícia desistiu. Mas voltou num horário tardio da noite para tomar conta da igreja e tirar a Cruz pela força.

O Partido Comunista da região de Zhejiang lançou a campanha “Três revisões e uma demolição”.

O objetivo seria corrigir os prédios construídos fora do Plano Diretor da cidade.

Mas, de fato, a campanha visa destruir em grande escala as igrejas cristãs que florescem por toda parte na província, apelidada de ‘Jerusalém do Oriente’.

A agência AsiaNews elaborou uma lista com fotos de 64 igrejas destruídas ou com as cruzes arrancadas por essa campanha persecutória que se está estendendo a outras províncias da imensa China.
No povoado de Guangtou (Beibaixiang, Yueqing, Wenzhou), em 11 de junho (2014), a comunidade cristã local foi notificada que a grande Cruz sobre sua igreja seria removida pelas autoridades. 

Os fiéis intuíram a hipocrisia e guardaram a igreja dia e noite. Naquele dia funcionários e policiais de choque chegaram à Igreja às 5 horas da manhã para completar seu diabólico plano. 

Os fiéis presentes deram o sinal de alerta e em pouco tempo pelos menos 200 aldeões se concentraram na praça da igreja e cortaram a energia elétrica, inviabilizando assim o uso dos equipamentos de demolição ou motosserras.

Os fieis também interpuseram seus corpos diante dos policiais, recebendo toda espécie de golpes. Vários resultaram feridos e ficaram sangrando no chão.
Porém, a resistência foi tão forte que a polícia abandonou o local. 
Os temores dos cristãos se confirmaram quando as tropas voltaram mais fortes e agressivas para completar a ordem da ditadura anticristã.

A igreja foi construída em 2006 com todas as aprovações e licenças das autoridades.

Mas o governo socialista de Zhejiang tergiversa, dizendo que as igrejas demolidas são prédios ilegais.

Mas, segundo a opinião generalizada em Whenzou, na China e no exterior, o Partidão está preocupado com a grande expansão do cristianismo na região. 

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Caravana Terra de Santa Cruz – Junho de 2014

 IPCO

A Civilização Cristão no Brasil está gravemente ameaçada, e é por isso que os jovens do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira percorrem o Brasil de ponta a ponta denunciando essas ameaças ao público. Ameaças como o aborto, o dito “casamento homossexual”, e mais recentemente, os exageros ambientalistas.

Os caravanistas divulgam as obras: “Catecismo contra o Aborto” e “Homem e mulher, Deus os criou”, ambas escritas pelo Pe. David Francisquini.

A Caravana também continua difundindo o livro “Psicose Ambientalista” de D. Bertrand de Orléans e Bragança.

O contato direto dos caravanistas com as pessoas da rua, revela uma opinião pública geralmente boicotada pela grande mídia. E é nesse contato que pode-se perceber que essa opinião pública é massivamente contrária ao aborto, à agenda do movimento homossexual, e aos exageros ambientalistas.

Acompanhe no vídeo abaixo os caravanistas nesta nova jornada de idealismo católico.

Não se esqueça de divulgar o vídeo e se inscrever em nosso canal para acompanhar a Caravana.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Dizer “obrigado” com sentimento

John Horvat II



Como alguém se destaca hoje em dia?
Escreva uma nota de agradecimento. Não, não é um e-mail de agradecimento, mensagem de texto ou tweet. Exclua múltiplos pontos de exclamação (!!!!!), letras maiúsculas e emoticonsidiotas – que atraem a atenção, mas falham em transmitir significados. Tudo isso tende a se perder nas listas e nas agendas frenéticas da atualidade.
Em vez disso, destaque-se em mostrar personalidade através do calor de uma nota escrita à mão. Esse é o conselho de muitos que observam a primazia das redes sociais. Tais sentimentos não são apenas nostalgia. Há uma tendência (dentro da sociedade de hoje) que favorece as notas manuscritas. Algumas pessoas estão começando a valorizar a oportunidade de parar, sentar e pensar sobre as coisas. Há um anseio para o toque humano – e não para os toques de um teclado.
De fato, as notas escritas estão voltando com força. Os donos de papelarias relatam um crescente interesse após anos de declínio. O Encontro Nacional dos Donos de Papelaria será realizado em Nova York, com 800 expositores, e 12 mil participantes são esperados. Histórias do fracasso dos bilhetes escritos são, portanto, prematuras. Definitivamente, existem aqueles que mantêm as notas vivas e bem.
Um agradecimento por escrito comunica uma mensagem. Transmite ideias de deliberação, intenção e afeto. Notas escritas forçam a pensar numa declaração estruturada, que exige boa gramática, caligrafia expressiva e uma ortografia decente. Não se pode simplesmente sair correndo de um pedaço de texto, sem uma gramática apropriada, como frequentemente encontramos em muitas das comunicações eletrônicas atuais. Além disso, a irregularidade da caligrafia projeta a personalidade do remetente, numa explosão de nuances que pode ser lida nas entrelinhas. A experiência de uma nota de agradecimento atinge o lado emocional e fortalece laços humanos (na vida pessoal e nos negócios).
Em um mundo tão frenético e fora de equilíbrio, não é disso que precisamos? Qualquer retorno à ordem pede o restabelecimento desse elemento humano, que torna a vida em sociedade mais agradável. Além disso, as ligações pessoais – expressas em comoventes gestos de gratidão – ajudam a construir o capital social que compõe o coração e a alma de qualquer economia verdadeira e equilibrada.
O espírito por trás das notas reforça todas as coisas que realmente importam, como honra, cortesia e dever. Tais tradições duradouras têm um poder de permanência, uma vez que não podemos excluí-las de imediato (como faríamos com um e-mail). Mais frequentemente, elas são como notas manuscritas que persistem sobre a mesa, convidando o destinatário a lê-las e/ou relê-las. Em meio ao deserto digital, onde e-mails e mensagens de texto são como areia movediça, a nota manuscrita é um refrescante oásis.
***
Há alguma carta, escrita à mão, que você recebeu e impactou sua vida? Por favor, conte-nos a história nos comentários.
(Tradução: Fabio Ramos)

domingo, 22 de junho de 2014

Importante passo rumo ao modelo venezuelano



COMUNICADO


Importante passo rumo ao modelo venezuelano


O País atravessa momentos de turbulência político-social, inéditos e perplexitantes. Tensões, boa parte delas induzidas, marcam o dia a dia do noticiário. A atmosfera psicológica do Brasil está saturada e nem sequer o clima, habitualmente distendido que cerca uma Copa do Mundo, ainda mais realizada em território nacional, escapou a tais deletérias influências.
A população tem assistido, estupefata, à realização de greves em serviços essenciais, muitas delas declaradas abusivas pela própria Justiça, que impõem graves inconvenientes e perturbações aos brasileiros ordeiros, que labutam e produzem nos grandes centros urbanos; tais greves têm gerado insegurança, que se traduz em depredações de bens públicos e privados e até em saques.
Grupos de chamados “sem-teto”, altamente treinados e organizados, inclusive com a presença de estrangeiros, invadem terrenos e prédios urbanos, sendo recebidos, após seus atos criminosos, por autoridades – até mesmo pela Presidente da República – tornando assim o poder público e a sociedade refém de seus desígnios ideológicos.
Marchas do MST e de reais ou fictícios indígenas, manipulados por ONGs ou instituições como o Conselho Indigenista Missionário-CIMI ou similares, fazem encenações de enfrentamentos com policiais, registradas em fotografias que percorrem o mundo, transmitindo a falsa idéia de um Brasil que se contorce em estertores sociais e raciais.
Por outro lado, grupos extremistas anti-sistema, estilo “Black Bloc”, promovem atos de protesto – por causas poucos definidas – espalhando a violência urbana, planejada e calculada, de modo a lançar o caos e atacar símbolos do capitalismo, no exercício do que qualificam como “ilegalidade democrática”.
Por fim, diante do alastrar-se de fatores de incompreensão e de indignação, nas camadas profundas da população, em relação ao governo da Presidente Dilma Rousseff e ao Partido dos Trabalhadores, vozes como a do ex-Presidente Lula tentam disseminar um clima de luta e de ódio de classes, tão avesso ao sentir do brasileiro comum.
*  *  *
É neste contexto tumultuado que surge um gravíssimo ataque às instituições e à ordem constitucional vigente, perpetrado através do Decreto presidencial nº 8.243, cuja efetivação poderia ser qualificada com uma tentativa de golpe de Estado incruento.
Editado pela Presidência da República no dia 23 de maio p.p., e publicado no Diário Oficial três dias depois, estabelece ele a “Política Nacional de Participação Social” e o “Sistema Nacional de Participação Social”.
Sob o disfarce de tratar da organização e funcionamento da administração pública – invocando para tal até dispositivos constitucionais – e alegando que o sistema representativo contém falhas, o governo do Partido dos Trabalhadores, via decreto, tenta implementar um novo regime de organização do Estado, o qual visa “consolidar a participação social como método de governo”.
Manejando habilmente sofismas e falácias sobre a “democracia direta”, valendo-se de definições e disposições vagas, o Decreto submete a Administração Pública, em seus diversos níveis, aos “mecanismos de participação social”.
Os “conflitos sociais”, como, por exemplo, invasões de terras, de imóveis urbanos, de demarcação de terras indígenas, – tantos deles gerados artificialmente – serão mediados por elementos do governo e setores da sociedade civil, controlados por “coletivos, movimentos sociais, suas redes e suas organizações”.
E a Secretaria-Geral da Presidência da República dirigirá uma burocrática e coletivista estrutura de conselhos, conferências, comissões, ouvidorias, mesas de diálogo, etc.
O Decreto 8.243 – que já chegou a ser comparado a um decreto bolivariano ou bolchevique – torna obsoletas as instituições do Estado de Direito, criando organismos informais (ou quase tanto) que condicionarão o Judiciário, o Legislativo ou o próprio Executivo.
Como é de conhecimento público, em grande medida tais “movimentos sociais”, “coletivos” ou grupos da dita sociedade civil são influenciados, orientados e financiados pelo Partido dos Trabalhadores, pela “esquerda católica”, bem como pelo próprio governo.
Fica assim instituído um sistema paralelo de poder, que consagra na prática uma ditadura do Executivo, na pessoa do Secretário-Geral da Presidência da República, atualmente o ex-seminarista Gilberto Carvalho, quem habitualmente faz a ponte entre o governo e a CNBB.
*  *  *
 A Presidente da República tenta desta forma impor ao País metas político-ideológicas do PT – alimentadas nos Fóruns Sociais Mundiais – e sempre repudiadas pela maioria dos brasileiros.
Desde há muito, certo tipo de esquerda – e sobremaneira a esquerda petista no poder, influenciada em maior ou menor grau pelo progressismo católico – tenta subverter o exercício do regime “democrático”. Fiel a suas velhas convicções socialo-comunistas, eriça-se contra as instituições do que qualifica de “democracia burguesa”, tentando vender a idéia de uma democracia direta e participativa, como mais autêntica e popular.
Já no primeiro mandato do Presidente Lula, enquanto o País estava embalado pela pseudo-moderação do projeto político de mudança do Brasil, expresso na Carta ao Povo brasileiro, o programa “Fome Zero” fazia uma primeira tentativa de instaurar no Brasil “conselhos populares” que, como alertaram certas vozes na época, mais não eram de que uma reedição dos conselhos da revolução cubanos ou dos coletivos chavistas.
Mais à frente veio a tentativa de controlar a imprensa pelo mesmo mecanismo de conselhos, manipulados por “movimentos sociais”.
O PNDH3, baseado numa vaga e abrangente política de Direitos Humanos, constituiu nova tentativa de impor ao País um controle da sociedade e das instituições do Estado, por conselhos.
Por ocasião das manifestações de junho de 2013, a Presidente Dilma Rousseff em discurso televisionado a todo o País, voltou a acenar com o tema da democracia direta e a “voz das ruas”. Veio, logo em seguida, a tentativa de impor ao País uma Constituinte específica para a reforma política.
*  *  *
De todos os quadrantes da sociedade se têm erguido vozes que apontam o grave perigo criado ao futuro político do Brasil pelo Decreto presidencial nº 8.243. No Congresso Nacional há movimentos pronunciados para inviabilizar ou derrubar o referido Decreto. Outros setores ensaiam movimentos para recorrer ao Supremo Tribunal Federal, reclamando da inconstitucionalidade de tal Decreto.
O governo veio a público defender a medida, sempre baseado em subterfúgios e, segundo informa a imprensa, não está disposto a recuar. Aproveitando-se do período em que as atenções de muitas pessoas estão voltadas para a Copa do Mundo, contando ainda com já tão próxima campanha eleitoral, Dilma Rousseff e seus assessores no Planalto e no PT, parecem decididos a apostar no golpe institucional.
*  *  *
Quando dos trabalhos da Constituinte de 1988, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira publicou a obra “Projeto de Constituição angustia o País”. Nele alertava para o fato de que elementos de nossa classe política, divorciados dos verdadeiros anseios do Brasil profundo, iriam arrastando inexoravelmente o Brasil para o esquerdismo radical.
E admoestava ainda que cada vez mais raros seriam os partícipes da farândola reformista da esquerda, “ganhos gradualmente pelo sentimento de inconformidade e apreensão nascido, a justo título, das camadas mais profundas da população”.
O Decreto nº 8243 é, por certo, um grave exemplo dessa obstinação ideológica. A inconformidade, ainda que silenciosa, é também uma realidade que cresce, apesar das máquinas de propaganda tentarem menosprezá-la ou distorcer-lhe o sentido.
O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira faz um apelo às forças vivas da Nação para que, num concerto geral dos espíritos clarividentes, alertem para o perigoso rumo ao qual nos encaminha o Decreto 8.243, obstruindo-lhe legalmente o caminho.
Caso não seja derrubado, o Decreto nº 8.243 terá operado uma transformação radical nas instituições do Estado de Direito, esvaziando o regime de democracia representativa, deixando o País refém de minorias radicais de esquerda e de ativistas, abrindo as portas para a tão almejada fórmula do atropelo e do arbítrio, típica dos regimes bolivarianos.

Adolpho Lindenberg
Presidente do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira

A União Europeia ante um grande dilema: mudar de rumo ou afundar no caos?

Carlos Eduardo Schaffer



Entre 20 e 25 de maio, nos 28 países membros da União Europeia (UE), foram eleitos os 751 deputados que comporão o Parlamento Europeu [FOTO] no período deliberativo 2014-2019.
Os tradicionais partidos europeístas foram os grandes derrotados: o Partido Popular Europeu (PPE), de orientação cristã-democrata, perdeu 61 cadeiras, ficando com 213; o Partido Socialista Europeu (PSE) perdeu seis, ficando com 190; a Aliança Liberal Democrata perdeu 19, ficando com 64; e a Aliança dos Conservadores Reformistas perdeu 11, ficando com 46.
Entre os vencedores estão o Partido da Esquerda Europeia, que ganhou sete cadeiras, ficando com 42; e o Partido Europeu da Democracia e da Liberdade (EFD na sigla em inglês), que também ganhou sete, ficando com 38; os sem partido, que eram apenas 33 no período anterior, passaram a 105. Nesses grupos encontra-se boa parte dos chamados eurocéticos — aqueles que advogam a retirada de seus países da União Europeia ou, ao menos, tão profundas modificações no organismo que o tornem apenas uma liga de nações inteiramente independentes com moedas próprias.
Eurocéticos encontram-se também nos dois maiores partidos, o PPE e o PSE. Com diferentes matizes eles constituem, no conjunto, quase um terço dos membros do Parlamento. O mais famoso eurocético é Nigel Farage, do EFD na sigla em inglês (Europa da Liberdade e da Democracia), eleito na Inglaterra pelo UKIP (United Kingdom Independence Party). Seu partido obteve 27,5% dos votos, ficando os Trabalhistas com 25,4% e os Conservadores com 23,9%.

Um psy-terremoto na Europa

Na França, o Front Nacional, de Marine Le Pen, de orientação eurocética e facistoide, ganhou 26% dos votos, contra 20% do UMP (Union pour un Mouvement Populaire, de Nicolas Sarkozy) e apenas 14% do Partido Socialista, de François Hollande. A vitória do Front Nacional causou na política francesa um abalo semelhante ao de um terremoto de grau 10 na Escala Richter, abalando-a profundamente.
Outros países em que partidos com fortes críticas à UE ganharam muito terreno foram a Dinamarca, onde o Partido Popular, de Morten Messerschmidt, obteve 26,6% dos votos; a Hungria, onde o Fidesz, do primeiro-ministro Viktor Orban, alcançou 51,5%, e o Jobbik, de Gábor Vona, 20,5%; a Alemanha, onde o AfD (Alternative für Deutschaland), partido recém-fundado que com 7% dos votos coloca sete dos 91 deputados que representam a Alemanha.

Como explicar esta vitória dos eurocéticos?

Por fatores que nos últimos anos vêm crescendo em importância, estas eleições colocaram a UE diante de um dilema, de modo muito mais claro do que nas anteriores: continuará firme no rumo que vem tomando até aqui, apesar do crescente descontentamento de boa parte de seus 400 milhões de eleitores, ou será obrigada a rever suas metas? Isto poderá ser para a UE uma questão de vida ou morte.
Inúmeras são as crises que se avolumam em seu interior. A que mais se faz sentir nos noticiários, mas sem que por isso seja a mais importante, é a econômica. Organismo de características nitidamente totalitárias e socializantes, a UE possui uma máquina administrativa enormemente dispendiosa, “fazendo mal o bem que faz, e bem o mal que faz”, segundo o axioma popular que assim descreve os maus governos. A Máquina não pára de crescer, criando sempre novas comissões, serviços, representações, etc.
Em seu afã de crescer territorialmente sem cessar, a UE tem admitido a cada ano novos países membros, não raro com economias deficitárias que necessitam sempre maiores apoios financeiros do Banco Central Europeu para sobreviver. A adoção do Euro por vários desses países impede-os de ajustar suas economias por conta própria, com taxas de câmbio variáveis ou permitindo alguma inflação.

Uma nova União Soviética?

Causa muito descontentamento nas respectivas populações dos países membros da UE — e aqui está o seu caráter mais nocivo — a perda da identidade nacional como países cristãos e das autonomias próprias de estados soberanos. Estes são objetivos não abertamente confessados, mas que podem ser constatados nas “diretrizes” e “regulamentos” da Comissão Europeia nos campos do aborto, eutanásia, “casamento” homossexual, adoção de crianças, educação sexual nas escolas, política migratória, monetária, tratamento de refugiados políticos, posições referentes a “direitos” humanos, agricultura, e muitos outros.
Embora essas diretrizes não tenham caráter obrigatório, elas são “zelosamente” transformadas em leis pelos governos dos diversos países, a tal ponto que mais 30% das leis aprovadas pelo Parlamento Alemão nos últimos anos têm como origem as tais “diretrizes”.

O caráter ditatorial da União Europeia

Embora se diga democrática, a União Europeia tem na prática caráter ditatorial. Em tese, os regulamentos e as diretrizes emanadas de sua Comissão ou de seu Parlamento não têm força de lei, mas se não forem adotados pelos países membros, estes sofrem retaliações, como foi o caso da Hungria depois da eleição de Viktor Orban em 2010. Para se livrar mais rapidamente dos juízes da era comunista, o Parlamento húngaro diminuiu a idade de aposentadoria destes, mas foi obrigado pela UE a voltar atrás.
Caso mais gritante ainda aconteceu no dia 28 de maio deste ano. No último dia em que exercia seu cargo, José Manuel Barroso, presidente da Comissão Europeia, vetou a iniciativa cidadã One of Us, a maior petição da história das instituições europeias, apoiada por mais de dois milhões de pessoas. Ela pedia à UE que não mais financiasse qualquer prática visando destruir a vida humana antes do nascimento. Mas foi vetada antes mesmo de ser discutida no Parlamento!
Que rumo tomará a União Europeia com o novo Parlamento? Impossível prever, por enquanto. Mas uma coisa é certa: não será mais a mesma.

Últimos achados astrofísicos afinam com narração bíblica da Criação

Luis Dufaur

Clem Pryke, Jamie Bock, Chao-Lin Kuo e John Kovac em conferência de
imprensa, no Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, Massachussets.

Anunciada nos EUA uma descoberta que é um marco para a astrofísica

Liderados pelo astrônomo John M. Kovac, pesquisadores do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, da Universidade de Minnesota, do California Institute of Technology, da Universidade de Stanford e do Jet Propulsion Laboratory da NASA anunciaram a descoberta da “primeira evidência direta” daquilo que os cientistas chamam de “inflação cósmica”.
A expressão indica a teoria segundo a qual, no segundo imediato ao “Big Bang”, o universo expandiu-se a uma velocidade inimaginável. O “Big Bang” (ou “grande explosão”) é a teoria que prevalece na ciência a respeito da origem do mundo, embora com muitas variantes segundo os diversos postuladores.
O novo trabalho também forneceria a primeira demonstração da existência das ondas gravitacionais, ondulações do espaço-tempo, previstas por Albert Einstein, mas nunca detectadas.
Os pesquisadores trabalham no Observatório BICEP2 (Background Imaging of Cosmic Extragalactic Polarisation), um radiotelescópio instalado no Polo Sul.
A descoberta “nos fornece uma janela sobre o universo em seu comecinho”, explicou o físico teórico Lawrence Krauss, da Universidade Estadual de Arizona State University, que não está engajado no trabalho.
Para Krauss, os achados constituem o maior passo da astrofísica nos últimos 25 anos, pois constituiria um dos maiores avanços na compreensão da formação inicial do universo, comentou o Times of Israel.
Os pesquisadores expuseram sua descoberta em conferência de imprensa no Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics de Cambridge, Massachusetts, informou The Jerusalem Post.
“Este é o smoking gun da inflação cósmica” – comentou Marc Kamionkowski, físico teórico da Universidade Johns Hopkins.
South Pole Telescope, Amundsen-Scott 
South Pole Station.
Para cientista não-católico a descoberta confirma a Criação
A descoberta, entretanto, não teve repercussão só na ciência.
O professor Nathan Aviezer, da Universidade Bar Ilan, de Israel, e autor do livro In the Beginning (No começo), explicou que a descoberta vem em apoio do primeiro versículo do Gênesis, escreveu o The Jerusalem Post.
Segundo o Prof. Aviezer, a teoria do Big Bang defende que o universo no primeiro instante teve a aparência de uma enorme bola de luz, resultado da Grande Explosão (o Big Bang).
Segundo o Prof. Aviezer, esta teoria cientifica, acrescida das novas descobertas, se encaixa perfeitamente com o Gênesis, que ensina: “Deus disse: ‘Faça-se a luz!’ E a luz foi feita” (Gen 1:3).
Prof. Nathan Aviezer reage à descoberta:
isso é o que está no Gênesis
Por sua vez, o escritor e colaborador do Jerusalem Post, Izzy Greenberg, comentou o fato incontroverso: “Quando nós perguntamos como é que o mundo foi criado, podemos concluir que houve um ‘Big Bang’ e, portanto, um ‘Big Banger’ [Deus], pois a ciência não pode dizer o que é que causou o início, por que aconteceu e quando aconteceu”.
A Bíblia não é um livro científico, da mesma maneira que os livros científicos não são textos bíblicos ou dogmáticos. Misturar uma coisa com outra é um desserviço. Mas compreender as concordâncias entre um campo e outro é um fator de progresso.
Segundo o Prof. Joseph Silk, da Universidade da Califórnia e autor de recente livro sobre cosmologia moderna, “o Big Bang é a versão moderna da Criação do universo”, escreveu The Times of Israel.
No livro In the Beginning, o Prof. Aviezer cita até o Prêmio Nobel Paul Dirac, da Universidade de Cambridge: “Dirac diz muito claramente que a teoria do Big Bang implica em que ‘é certo que o universo começou num momento definido por um ato de Criação’, e Dirac é um grande ateu”.
Agora não é preciso recorrer à Bíblia para defender a Criação por Deus, disse o Prof. Aviezer. “É um exemplo da divina ironia que levou os cientistas ateus como Dirac e todos os outros a considerarem a verdade do Pentateuco. No momento atual, nós podemos dizer que a Criação é um fato científico”.
O Prof. Aviezer reconhece entrementes que não é finalidade da ciência provar empiricamente a existência de Deus, mas que ele quer apontar como as descobertas científicas concordam com o texto bíblico.
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