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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Petição Urgente: contra a estreia da peça “Jesus Cristo Super Star”



No dia 14 de março estreará em São Paulo a blasfema peça “Jesus Cristo SuperStar”, que já causou horror no mundo inteiro.
Em 1971 essa peça infame revoltou os cristãos americanos que a impediram de ser apresentada na Broadway.
De lá até agora ela enfrentou reações no mundo inteiro.
E nós?
Vamos permitir que essa blasfêmia seja cometida no Brasil?
Como fazemos parte de um País de maioria católica, nós brasileiros não podemos cruzar os braços e assistir a algo que:
Denigre e desrespeita a imagem de Nosso Senhor Jesus Cristo, zomba de Nossa Fé, sugere uma relação indecente entre Maria Madalena e Jesus, entre outros absurdos.
Assine no link abaixo a petição que será enviada à Ministra da Cultura Marta Suplicy, com cópia a Dom Odilo Scherer, Eminentíssimo Cardeal de São Paulo, PARA IMPEDIR QUE ESTA BLASFÊMIA SE REALIZE.


Petição à Ministra da Cultura, Senhora Marta Suplicy
Não se pode promover atentados contra a Fé dos brasileiros sob pretexto de promover a Cultura!
Exma. Sra Ministra Martha Suplicy,
Não é lícito ao Estado laico violentar barbaramente a Fé de milhões de pessoas, promovendo, com o dinheiro dos contribuintes o evento blasfemo que ocorrerá no próximo dia 14 de março, com o lançamento da Ópera-Rock Jesus Cristo Super Star.
Blasfemar e agredir a Fé de milhões de brasileiros não é promover a Cultura!
Não creio que esse Ministério teria coragem de promover 1% de algo que criticasse Maomé (ou mesmo Fidel Castro!...).
Então, como pode dispor do meu dinheiro para atacar a minha própria Fé?
Tenho certeza de que a senhora jamais daria dinheiro a alguém que estivesse preparando uma violência contra o senhor seu pai ou algum de seus entes queridos.
Mas eu me sinto assim quando vejo os cartazes anunciando esse espetáculo de horror, com os dizeres "promovido pelo Ministério da Cultura".
Por isso, exijo, como brasileiro e como cristão, que a senhora tome medidas no sentido de impedir qualquer promoção ou patrocínio do Ministério da Cultura a essa blasfêmia.
Estarei, junto com milhares de outros brasileiros, acompanhando suas decisões, através da Internet e das Redes Sociais.
E já lhe adianto que não nos conformaremos se um tema de tal gravidade for tratado com o merecido respeito. E continuaremos fazendo tudo o que for possível, dentro da lei e da ordem, para que tal espetáculo não ocorra.
Em nome de milhões de cristãos brasileiros, assino essa Petição,
Atenciosamente,
(##NOMEESOBRENOME##)
www.defendojesus.com.br

“Andai na luz antes que as sombras os surpreendam”



  Ao se sujeitar à Lei antiga que obrigava as mães irem ao Templo para se purificar, Maria Santíssima deu um exemplo admirável de obediência e humildade. Imaculada, Ela nos trouxe a segunda pessoa da Santíssima Trindade, o Homem-Deus, daí a diferença entre Maria e as mulheres que concebem seus filhos pelo concurso de um varão.
Aquele que nasceu d’Ela é obra sublime do Espírito Santo, o mesmo que iria realizar outra maravilha nas almas com a instituição da Santa Igreja. Maria nasceu sem a mancha do pecado original. O Filho Unigênito é seu filho primogênito e Deus é zeloso de seu amor.
O Filho de Deus, concebido nas entranhas de Maria sem deixar traço que desabonasse a sua virgindade, acrescentou n’Ela a virtude da nobreza pelo fato de ter se tornado mãe de Deus, para Quem nada é impossível. A impossibilidade se encontra nos olhos concupiscíveis daqueles que nasceram com a nódoa original.
O que nasceu da carne é carne e o que nasceu do espírito é espírito, disse Jesus a Nicodemos. Jesus Cristo ao nascer de Maria quis introduzir o reino da castidade, só possível na Igreja instituída por Ele que concede ao mesmo tempo os meios necessários e eficazes para que ela seja praticada. Protestantes há que se enchem de ódio contra Maria pelo fato de ser virgem.
Ao mesmo tempo, eles odeiam o sacerdócio católico em razão de não contrair matrimônio, além do voto de castidade para mais bem servir a Cristo Nosso Senhor. Guardar a castidade é possível sim, para aqueles que têm devoção a Nossa Senhora e frequentam os sacramentos instituídos por Jesus Cristo.
Quem não a guarda é porque se expõe ao perigo, à ocasião próxima de pecado e não possui a verdadeira devoção à Santíssima Virgem. Maria ao levar seu Filho ao Templo de Jerusalém para ser apresentado ao Senhor e resgatá-Lo, agiu para nos mostrar a virtude e a força do Senhor. Ao conduzi-Lo 40 dias depois de Seu nascimento ao Templo para oferecê-Lo ao Senhor em sacrifício, e, Ela mesma ser purificada — se necessário fosse — simbolizaram outras realidades mais altas.
A circuncisão que se dava no oitavo dia do nascimento representava o rompimento dos nexos do corpo mortal e, assim, nos livrar dos vícios. Ao ser apresentado no Templo, diante de Deus, Ele nos tornou livres desses mesmos vícios para que desfrutássemos das alegrias da Cidade Eterna. Jesus Cristo ao derramar o Seu sangue no momento da crucifixão, conquistou-nos a verdadeira liberdade e nos elevou pela graça à filiação divina e membros da Igreja.
E o velho Simeão, cheio do Espírito Santo, ao tomar nos braços aquele Menino, louvou a Deus dizendo: “Agora, Senhor, deixai ir em paz o Vosso servo, porque meus olhos viram o Salvador”.Ele que havia tido a inspiração divina de que não morreria sem ver o Messias, o esperado das Nações, foi largamente atendido naquele momento ditoso.
Quanto mais se ama a Deus, mais empenho se tem em evitar ofendê-Lo e perder a sua graça. O velho Simeão, homem prudente e justo, não procurava a glória e a felicidade mundana para os filhos de Israel, pois o verdadeiro brilho se encontra na verdade e quem no-la transmitiu foi Nosso Senhor Jesus Cristo.
Com efeito, a lei antiga não passa de sombra diante da nova lei e São Paulo diz ser ela apenas uma figura versando em prescrições sobre comidas, bebidas e abluções impostas que não podem tornar perfeita a consciência de quem presta culto.
Ao passo que a verdadeira realidade sobrevinha com o sacrifício do Redentor que se encontrava encoberta naquela divina sombra entrevista por Simeão. Aquele Menino era o Salvador. Tendo Ele vindo ao mundo por meio de Maria, as sombras deram lugar à luz. Por isto, Nosso Senhor Jesus Cristo pregou: “Andai na luz antes que as sombras os surpreendam”.
_______________
*Pe. David Franciquini Sacerdote da Igreja do Imaculado Coração de Maria – Cardoso Moreira-RJ

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Muito reverente, muito filial e muito firme


No centro da Praça de São Pedro,
no Vaticano, ergue-se este 
multimilenário obelisco, trazido 
do antigo Egito. O monólito 
monumental é encimado pela 
Cruz de Cristo, tendo em sua 
base o dístico “Stat Crux, dum 
volvitur urbis!” (Enquanto o 
mundo gira, a Cruz permanece 
firme). É símbolo da própria Igreja 
— monumental, monolítica, altiva,
 desafia o mundo, perene ao tempo
 e à maldade humana.
O homem moderno sente-se órfão mesmo quando possui uma família, até quando tem um pai e uma mãe; sente-se órfão porque as elites não existem ou não atuam, e muitas vezes dão os piores exemplos; sente-se órfão porque a voz da Igreja não se faz ouvir como antes; e porque não existem mais na sociedade grandes personagens e grandes valores, já nem digo na ordem moral, mas simplesmente na ordem da sabedoria, do talento e da força de personalidade.
O mundo moderno está órfão. Ele se sente, na colorida expressão de Plinio Corrêa de Oliveira, “cheio de nada e vazio de tudo”. O vazio é hoje seu pai e sua mãe.
Em sentido contrário, Donoso Cortés assim descreve belamente o exemplo que Nosso Senhor nos dá: “Sei que Tu és como a mãe e eu como o menino pequenino, em quem a mãe infunde o desejo de andar, e em seguida lhe dá a mão para que ande, e depois lhe dá um beijo na testa porque quis andar e andou com a ajuda de sua mão.(1)É sublime!
Estava eu nestas cogitações sobre a orfandade, a paternidade e a filialidade, quando chega às minhas mãos a mensagem do príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança ao Papa Francisco. E que vejo? Um magnífico exemplo de filialidade numa situação delicada, pois se tratava de apontar alguns fatos, em que o Pontífice estava mal informado .
Os fatos que o príncipe menciona são estarrecedores, mas a atitude dele sempre é serena embora clarividente, e muito filial. Por exemplo: “Permita-me, Santo Padre, frisar a ameaça com a qual Stédile concluiu sua arenga: assinalando que é preciso que ‘a classe trabalhadora se reúna a nível internacional’, mas que isto seja feito por fora das ONGs e dos Fóruns Sociais — dado que estes teriam fracassado na tarefa de ‘organizar o povo’ —, indicou que agora é preciso reunir ‘todos os movimentos sociais do mundo’ em um ‘outro espaço’ de confrontação ao capital financeiro internacional. Dessa forma, concluiu, “a curva da luta de classes será mundial e, portanto, quando começar a fase de ascensão, será assim por toda parte. E a terra tremerá’”.
É uma chantagem: ou faz o que desejamos, ou a terra tremerá!
O agitador espera, ademais, que se estabeleça “‘de agora em diante um diálogo maior do Vaticano com os movimentos sociais’, cujo resultado seria que ‘em nossos países [...] as igrejas locais ouçam os povos e não o Núncio apostólico, que é um burocrata a serviço de não sei quem’. É assim que ele retribui o convite e a passagem aérea que diz ter recebido do Vaticano…”
Acrescenta:  “Convém não esquecer o que Miguel Stédile (filho de J.P. Stédile), da coordenação nacional do MST, declarou à revista Época (n° 268, julho de 2003): ‘Queremos a socialização dos meios de pro-dução.Vamos adaptar as experiências cubana e soviética ao Brasil’”. Ele está apontando para a desejada por ele República Socialista e Popular do Brasil…
Esta perspectiva, e mais numerosas citações, levam Dom Bertrand a exclamar: “Santidade, para meu coração de católico e brasileiro resulta inexplicável que nos recintos sagrados da Cidade do Vaticano tenha ressoado uma tal apologia do comunismo — com sua ideologia fundada na negação da propriedade privada e na luta de classes — feita pelo Sr. Grabois(2) 76 anos depois que o Papa Pio XI houvesse condenado esse sistema antinatural como ‘intrinsecamente perverso’”!(3)
Infelizmente, citações análogas às aqui mencionadas abundam na documentadíssima Reverente e Filial Mensagem enviada por Dom Bertrand ao Papa Francisco.
Concluo observando que um dos deveres do pai é defender o filho quando este está em perigo, e um dos deveres do filho, com o devido respeito, é sempre que necessário ajudar o pai a tomar as atitudes cabíveis. É o que se lê no documento(4) que estamos comentando.
____________________
  1. Juán Donoso Cortés, Ensayo Sobre El Catolicismo, el Liberalismo y el Socialismo Considerados En Sus Principios Fundamentales, Madrid, 1851.
  2. Juan Grabois: líder da extrema esquerda rural argentina.
  3. Carta Encíclica Divini Redemptoris, de 19 de março de 1937, § 5.
  4. A íntegra encontra-se disponível no link: http://www.paznocampo.org.br/

Prevendo a eutanásia para crianças… em 1936!


Os órgãos de comunicação social dão a infausta e trágica notícia de que a Bélgica se tornou, no dia 13 de fevereiro último, o primeiro país a legalizar – sem fixar limites de idade – a eutanásia para crianças e adolescentes com “doença incurável”. Na Holanda, já está em vigor uma disposição semelhante, mas limitada às crianças com mais de 12 anos.

Na coluna “7 dias em revista” do Legionário n. 212, de 4 de outubro de 1936, Plinio Corrêa de Oliveira comentava um fato então pioneiro: em Perth (Austrália) o pai de uma criança de três anos a matou e …
“… o próprio infanticida conduziu depois o pequeno cadáver à polícia, e declarou que a razão do crime que praticara era que seu menino sofria de moléstia incurável. Não era lícito a esse pai desnaturado, matar o seu filho, qualquer que fosse o pretexto por ele invocado. (…) A tal ponto o mundo descristianizado está perdendo o senso da caridade, que diversos escritores europeus já sustentam a inutilidade e, mais do que isto, a nocividade dos estabelecimentos de assistência à infância doente. Se a criança doente é um ser inferior, por que razão há de o Estado sobrecarregar-se com sua educação? (…) Se algum dia esse pensamento conquistar o mundo, casos como (este) serão numerosíssimos. Nesse dia, a Igreja certamente já terá voltado para as catacumbas”.
Infelizmente, não estamos muito longe dessa situação (basta pensar nas manifestações de“cristianofobia”, inclusive nos países ocidentais, ora sangrentas, ora incruentas mas de um estilo persecutório próprio aos regimes totalitários do século passado). Sem embargo do que – acima de tudo – devemos confiar filial e cegamente nas promessas feitas por Nossa Senhora em Fátima e que Deus nos valha!

Fonte: http://www.pliniocorreadeoliveira.info/novidades.asp

Grávida em estado de “morte cerebral”

Em 26 de novembro de 2013, Marlise Muñoz, 33 anos, foi encontrada inconsciente no chão da cozinha de sua casa em Haltom City (possivelmente por causa de uma embolia pulmonar) e levada por seu marido Erich Muñoz ao Hospital John Peter Smith, na cidade de Fort Worth, Texas, Estados Unidos.

Os médicos constataram duas coisas: que Marlise Munõz estava “cerebralmente morta” e que estava grávida de um bebê de 14 semanas. Erich pediu ao hospital que desligasse o “suporte vital” de sua esposa. Os médicos se recusaram, alegando que, segundo uma lei do Texas, “ninguém pode retirar ou suspender o tratamento de suporte vital… de uma paciente grávida”[1]. Erich recorreu então ao Tribunal Estadual. Os verdadeiros motivos de Erich parecem ter sido eugênicos. Segundo seu advogado, a criança (“feto”) teria sofrido alguma lesão devido à privação de oxigênio de sua mãe: os membros inferiores estariam deformados, haveria acúmulo de líquido no crânio e, provavelmente, problemas cardíacos[2]. Isso explicaria a pressa em desligar o respirador da mãe antes que o bebê atingisse a maturidade suficiente para sobreviver após ser extraído por cesariana.

Em 24 de janeiro de 2014, o juiz Judge R. H. Wallace Jr. determinou que o Hospital deveria desconectar o suporte vital de Marlise Muñoz até as 17 horas do dia 27 de janeiro. O argumento da decisão é que a lei não se aplicava a pacientes “mortos” como Marlise. Às 11h30min do dia 27 de janeiro, o hospital cumpriu a ordem judicial, que teve como consequência a morte da criança, já com a idade de 22 semanas.

Segundo Jennifer Mason, diretora de comunicação da instituição Personhood USA, esse foi o primeiro caso de um aborto forçado no Texas, ou seja, contra a vontade da mãe, que não havia decidido praticá-lo. Mason argumenta que Marlise havia optado pela vida de seu bebê, quando estava em pleno uso de suas faculdades[3].

O problema da “morte cerebral”
Antes de 1968, diz o neonatalogista Paul Byrne, um médico atestava a morte quando não havia respiração nem batimentos cardíacos nem resposta a estímulos. Hoje uma pessoa pode ser declarada “cerebralmente morta” mesmo que o coração esteja batendo e estejam normais sua pulsação, sua pressão sanguínea, sua cor e sua temperatura[4].

A mudança do critério cardiorrespiratório para o critério neurológico de certificação da morte ocorreu logo após o primeiro transplante de coração, realizado pela equipe do cirurgião Christiaan Barnard em 3 de dezembro de 1967 na Cidade do Cabo, África do Sul. No mês seguinte reuniu-se nos Estados Unidos um Comitê ad hoc da Escola de Medicina de Harvard para redefinir a morte como “morte cerebral”. Em menos de seis meses, o trabalho do Comitê já estava pronto. Seu relatório foi publicado na edição de agosto de 1968 da Revista da Associação Médica Americana[5], começando com as seguintes palavras: “A nossa intenção principal é definir o coma irreversível como novo critério de morte”. Parece, porém, que a intenção última do Comitê era criar um novo critério de morte que permitisse a extração de órgãos vitais (como o coração, pulmões ou fígado) de pacientes comatosos conectados a respiradores. Isso evitaria que fossem acusados de homicídio aqueles que retirassem tais órgãos de pessoas que tivessem o coração ainda batendo. O novo critério, dito neurológico, considera a morte equivalente à “parada total e irreversível da atividade encefálica”[6], ou então, à “cessação total e irreversível de toda a atividade encefálica (cérebro, cerebelo e tronco encefálico)”[7]. Embora a aceitação do novo critério tenha sido quase universal, não faltaram nem faltam vozes dissidentes. Eis alguns problemas:

1º) Não há apenas um, mas dezenas de diferentes conjuntos de critérios usados para a certificação “da morte cerebral”, cada um menos exigente que o outro. Segundo Paul Byrne, um paciente poderia ser considerado cerebralmente “morto” usando um conjunto de critérios, mas vivo usando outro conjunto.

2º) Os exames e testes atuais, segundo Robert Truog e James Fackler, não são capazes de verificar a ausência de todas as funções encefálicas, mas apenas de algumas.

3º) Ainda que houvesse meios de verificar a ausência de todas as funções encefálicas, isso não significaria que o paciente está morto. Segundo Alan Shewmon, o encéfalo não é, como se afirma, uma condição necessária para a existência de um organismo integrado. De um ponto de vista biológico-sistêmico, diz Rainer Beckmann, não apenas o encéfalo mantém vivos o coração, os pulmões e os rins, mas também esses órgãos mantêm vivo o encéfalo. Portanto, o encéfalo não pode ser visto como o elemento absolutamente decisivo para a manutenção da vida do ser humano.

4º) Não caberia à alma racional, em vez de algum órgão como o encéfalo, servir de princípio integrador do organismo? Ora, ela está presente desde a concepção, e não somente após o aparecimento do sistema nervoso ou do cérebro.

5º) Os pacientes “cerebralmente mortos”, embora sejam considerados cadáveres, apresentam sinais vitais: respiram (com o auxílio de um ventilador), conservam o corpo corado e quente, mantêm o coração batendo, os músculos e nervos reagindo a estímulos, a pulsação e a pressão sanguínea estáveis.

6º) Quando a incisão é feita sobre o paciente “cerebralmente morto”, a fim de extrair-lhe os órgãos, frequentemente o “cadáver” reage movendo-se, franzindo o rosto e contorcendo-se, a menos que previamente seja aplicada uma droga paralisante. Mesmo paralisado, sua pressão sanguínea e seu ritmo cardíaco crescem dramaticamente. Segundo Byrne, o coração continua batendo até que o cirurgião o pare, imediatamente antes de extraí-lo.

7º) Segundo o neurologista Cícero Galli Coimbra, o “teste da apneia”, que consiste no desligamento do ventilador por 10 minutos, a fim de verificar se há respiração espontânea, acaba agravando o estado do paciente, que muitas vezes poderia recuperar-se através de um procedimento simples chamado hipotermia (resfriamento do corpo de 37°C para 33°C por apenas 12 a 24 horas).

Um cadáver pode gestar uma criança?
Um dos argumentos mais fortes contra o critério neurológico é o fato de que gestantes declaradas “cerebralmente mortas”, como Marlise Muñoz, continuam alimentando, oxigenando e protegendo seus filhos. Na Hungria, outra gestante declarada “cerebralmente morta” foi mantida conectada ao respirador por três meses (103 dias) até dar à luz por cesariana em julho de 2013, na 27ª semana, uma criança de 1,4 kg[8].

Conclusão:
“Os órgãos vitais individualmente só podem ser removidos após a morte”, ou seja: somente diante da “certeza moral” de que o indivíduo está morto, é lícito remover tais órgãos para fins de transplante[9]. A julgar pelos fatos relatados acima, estamos muito longe de ter a “certeza moral” de que alguém morreu porque seu encéfalo deixou de funcionar.
Segundo Paul Byrne, Marlise Munõz estava viva até ser desligado o respirador. A desconexão do aparelho causou, então, duas mortes: a da mãe (por ser considerada morta) e a da criança (por ser considerada de “má qualidade”).

Anápolis, 12 de fevereiro de 2014

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis

[1]http://codes.lp.findlaw.com/txstatutes/HS/2/H/166/B/166.049
[2] Cf. http://www.dallasnews.com/news/20140122-fetus-in-brain-dead-tarrant-woman-distinctly-abnormal-attorneys-say.ece?nclick_check=1
[3] Cf. http://www.personhoodusa.com/press-release/personhood-usa-opinion-first-forced-abortion-documented-in-texas/
[4] Cf. http://www.olvrc.com/medical/wanted.html
[5] “A Definition of Death. Report of the Ad Hoc Committe of the Harvard Medical School to Examine the Definition of Brain Death”, in “Journal of the American Medical Association”, 205, 1968, p. 337-340.
[6] RESOLUÇÃO CFM nº 1.480/97, à qual faz remissão a Lei dos Transplantes (Lei 9434/97, art. 3º).
[7] JOÃO PAULO II. Discurso no 18º Congresso Internacional da Sociedade dos Transplantes, 29 ago. 2000.
[8] O parto teve que ser antecipado por causa de problemas circulatórios da mãe.
Cf. http://www.lifesitenews.com/news/hungarians-welcome-baby-born-to-brain-dead-mother
[9] Cf. JOÃO PAULO II. Discurso no 18º Congresso Internacional da Sociedade dos Transplantes, 29 ago. 2000.

“A marcha vitoriosa dos que têm Fé”

Paulo Roberto Campos


Entre tantos aspectos evocativos que esta cena desperta, um saltou-me aos olhos: o belo contraste entre a alvura da neve e o rubro dos estandartes da TFP norte-americana. O branco que representa a pureza de costumes e a pureza da ortodoxia; e o vermelho que representa a luta e a disposição de derramar o sangue se necessário for em defesa da Cristandade! Disposição que se nota bem expressa nos jovens que galhardamente portam os estandartes coroados pela flor de lis heráldica. Prontos estão eles para a luta contra-revolucionária numa nova Cruzada pela vitória da Cristandade.

Nesta cena, a Cristandade é representada pela cruz de Cristo no centro de tudo. A cruz negra que significa a dor, o extremo do sacrifício. Mas a cruz está coberta pela neve, simbolizando, assim, o Puro por excelência. O Inocente por excelência que foi crucificado e morreu pela Cristandade, para que ela alcançasse toda sua glória e esplendor nesta Terra! Ou seja, o Reino de Cristo, o Reino do Imaculado Coração de Maria — prenunciado em Fátima e tão e tão desejado por Plinio Corrêa de Oliveira, o Varão que concebeu esse estandarte rubro-áureo! O estandarte que ostenta o dourado e rompante leão e os ideais que nunca morreram: Tradição, Família, Propriedade — três pilares da Cristandade.

A respeito desses ideais, o fundador da TFP deixou lapidarmente registrado em seu “Auto-retrato filosófico”: “Estou certo de que os princípios a que consagrei a minha vida são hoje mais atuais do que nunca e apontam o caminho que o mundo seguirá nos próximos séculos. Os céticos poderão sorrir, mas o sorriso dos céticos jamais conseguiu deter a marcha vitoriosa dos que têm Fé”.

Fonte: IPCO

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Comunistas no Vaticano – Mensagem de D. Bertrand de Orléans e Bragança a Sua Santidade o Papa Francisco



O Príncipe D. Bertrand de Orléans e Bragança, Príncipe da Casa Imperial do Brasil e bisneto da Princesa Isabel, enviou no dia 08/02 uma mensagem ao Papa Francisco mostrando a perplexidade de inúmeros brasileiros diante da acolhida que a Santa Sé deu recentemente ao MST e à Via Campesina. Clique aqui e veja a íntegra do documento, publicado no site Paz no Campo.
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