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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Senso cristão, familiar e patriótico impede mortes com arma de fogo na Suíça

Luis Dufaur

Este soldado suíço deve guardar bem
todo este equipamento… em casa!
A posse de armas, inclusive para uso militar, está generalizada na Suíça, porém os crimes com arma de fogo são tão poucos que nem sequer há estatísticas sobre eles, noticiou a BBC.

O país tem seis milhões de habitantes e há pelo menos dois milhões de armas de fogo privadas, entre as quais se incluem por volta de 600.000 fuzis automáticos e 500.000 pistolas.

A Suíça possui um sistema de defesa nacional único no mundo, que ela desenvolveu ao longo dos séculos numa autêntica tradição.

O país exige que cada homem pertença a uma milícia regional e receba treinamento durante alguns dias ou semanas durante quase toda sua vida.

Entre 21 e 32 anos, os homens servem na tropa regular e recebem um fuzil de assalto M-57 e 24 pentes de munição, que devem conservar em casa. Posteriormente passam a fazer parte das milícias regionais que também exigem certo treino, além da posse e manutenção das armas em casa.

Além das armas fornecidas pelo governo, quase não há restrição à sua compra e venda, embora alguns cantões limitem seu porte em certos casos.
Fuzil de assalto Sturmgewehr 90 é propriedade pessoal
do soldado suíço
 
O governo vende ao público o excesso de armas, sobretudo quando o exército adota novos modelos. Os prédios públicos têm escassa vigilância policial.

Mas, a despeito da propriedade e disponibilidade massiva de armas de fogo, o crime praticado com elas é extremamente raro.

Mark Eisenecker, sociólogo da Universidade de Zurique, explica que as armas de fogo estão “ancoradas” na sociedade suíça a ponto de o controle delas nem ser um problema ou uma questão pública.

A realidade suíça prova que a posse de armas de fogo não é a causa dos crimes cometidos com elas, da mesma maneira como a posse de uma faca de cozinha não é a causa de algum crime de sangue praticado com ela.
Pistola semi-automatica SIG220: tambem é propriedade
de cada soldado, mas não há crimes com ela

Para diversos comentaristas, a explicação do caso suíço radica em que na Suíça não há os problemas sociais relacionados com os crimes com armas de fogo em outros países.

Não há o consumo de drogas ou a depravação urbana existente em outros países, inclusive ricos e industrializados.

Um senso de responsabilidade coletiva dispensa a necessidade de leis sobre as armas. Acresce que a Suíça também preservou grande unidade de índole familiar, social e histórico-cultural.

Desde a mais tenra idade os jovens suíços, homens e mulheres, são educados na ideia de que as armas só foram feitas para defender o próprio país.

Essas explicações naturais adquiriram toda sua relevância atual após séculos de influência da Civilização Cristã, que modelou profundamente a alma nacional do povo helvético.

O dia em que essa influência cessar sob os golpes do laicismo rompante, a Suíça passará a sofrer os males provenientes do crime e do estatismo invasor que afligem os países descristianizados.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Repostagem - Um ataque da "tolerância"

Family Research Council (FRC) é uma organização norte-americana conservadora que defende os valores da família tradicional fazendo lobby contra medidas a favor do aborto, divórcio, direitos LGBT, investigação de células-tronco embrionárias e pornografia.

Segundo relata ACI, no dia 15 de agosto último, Floyd Lee Corkins II, ativista homossexual de 28 anos, membro voluntário no Centro da Comunidade LGTB (lésbicas, gays, transexuais e bissexuais) de Washington D.C. invadiu a sede doFamily Research Council (FRC), disparou e feriu o guarda de segurança Leo Johnson, mas foi derrubado pela polícia e detido.

As autoridades qualificaram o ataque como “um ato de terrorismo local”.

O Family Reasearch Council (FRC) é considerado pelo lobby homossexual dos EUA como um “grupo de ódio” porque defendeu abertamente o presidente da rede de fast-food Chick-fil-A, Dan Cathy, ao afirmar que o matrimônio autêntico só pode ser entre um homem e uma mulher.

No momento em que o desarmaram, Corkins disse: “não me disparem, não se trata de vocês, trata-se do que significa este lugar”.

Também nos EUA a intolerância de certos homossexuais é patente e o da grande mídia não é menor. Imaginem se o atentado tivesse sido protagonizado por um opositor à política da agenda homossexual em alguma sede LGBT. Imediatamente o fato teria sido explorado e ocupado espaço em todas as mídias do mundo inteiro.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Um pouco de Escatologia...

As quatro etapas da existência 

A nossa vida nesta terra é apenas um germinar para a vida verdadeira, que é a Vida Eterna junto de Deus a qual todos nós fomos chamados pelo Criador quando ele nos formou no ventre materno. Por isso a nossa existência tem quatro etapas bem distintas uma da outra e cada uma delas é sempre melhor do que a anterior.

I – Gestação

A primeira delas é a gestação, quando somos concebidos e porque recebemos de Deus a alma para que o corpo se desenvolva no ventre materno. A criança no ventre materno está aquecida, alimentada, ou seja bem confortável. Se alguém lhe dissesse que existe uma vida depois dali ela certamente não acreditaria e nem gostaria de sair dali. Mas viver é preciso e chega a hora do nascimento.

A criança nasce chorando porque houve uma passagem daquele estágio da vida para o seguinte. Ela deixa o conforto do útero para o da nova vida que a espera, se dependesse dela continuaria onde estava. Mas agora ela veio ao mundo, á sua nova vida e ao segundo estágio da existência. Apesar do choque, é melhor que o anterior: vai ver as coisas, as cores, vai crescer, ter amigos, etc. O novo estágio da existência é infinitamente melhor que o anterior.

II – Vida terrena

Mas este segundo estágio, esta segunda etapa da nossa existência é apenas uma preparação para a vida definitiva. Aqui nós fazemos por merecer a vida definitiva (ou a Vida Eterna junto de Deus). Por isso dizemos que esta nossa existência na terra é um germinar para a vida futura.

Então vivemos, fazemos amigos, temos família, aprendemos muito, sofremos, etc. e tudo faz parte desta fase da vida.
Mas chega o momento de partirmos para a outra fase da nossa existência e para isso temos de nos separar dos nossos entes queridos. 
É o momento da separação que erradamente chamamos de morte. Morte é para uma coisa que não volta mais, que se acabou definitivamente. E não é isso que acontece conosco. O que acontece é apenas uma separação de alma e corpo. Fica para trás o corpo que vai ser sepultado, mas a alma, continua existindo na realidade seguinte, para mais a frente, se unir novamente, só que agora eternamente, com o corpo. Ou seja, a morte é apenas uma passagem a outro estágio da existência, assim como foi o nascimento.

Depois da separação do corpo, a vida continua e a pessoa do outro lado continua nos vendo e estando a par de tudo o que acontece nesta terra. Claro que ninguém voltou para dizer isso, mas o sabemos pela Sagrada Escritura que nos revelou em pelo menos quatro passagens.

Assim, podemos chorar pelos nossos entes queridos falecidos, pela saudade que ele nos deixou, mas não no desespero de que não o veremos mais. Os justos, quando partem, nos deixam a certeza de que um dia os encontraremos no Céu.

Assim, quem nos deixou continua existindo do lado de lá e nos vê, nos escuta e agora de um modo mais pleno ainda, pois quando vivia aqui na terra só podia nos ver quando estávamos por perto, mas agora, emancipado desta vida e livre dos grilhões da matéria, pode nos ver em todos os lugares e em todos os momentos de uma forma melhor do que a que tinha aqui na terra.

Citações:

* A vida terrena se diferencia, e profundamente, da vida eterna. Mas estas duas vidas não constituem dois planos absolutamente isolados um do outro. Há nos desígnios da Providência uma relação íntima entre a vida terrena e a vida eterna. A vida terrena é o caminho, a vida eterna é o fim. O Reino de Cristo não é deste mundo, mas é neste mundo que está o caminho pelo qual chegaremos até ele.

* Assim como a Escola Militar é o caminho para a carreira das armas, ou o noviciado é o caminho para o definitivo ingresso numa Ordem Religiosa, assim a terra é o caminho para o Céu.

Temos uma alma imortal, criada à imagem e semelhança de Deus. Esta alma é criada com um tesouro de aptidões naturais para o bem, enriquecidas pelo batismo com o dom inestimável da vida sobrenatural da graça. Cumpre-nos, durante a vida, desenvolver até a sua plenitude estas aptidões para o bem.

* Mas a vida terrena é mais do que o caminho da eterna bem-aventurança. O que faremos no Céu? Contemplaremos Deus face a face, à luz da glória, que é a perfeição da graça, e O amaremos inteiramente e sem fim. Ora, o homem já goza da vida sobrenatural nesta terra, pelo Batismo. A Fé é uma semente da visão beatífica. O amor de Deus, que ele pratica crescendo na virtude e evitando o mal, já é o próprio amor sobrenatural com que ele adorará a Deus no Céu.

O Reino de Deus se realiza na sua plenitude no outro mundo. Mas para todos nós ele começa a se realizar em estado germinativo já neste mundo. Tal como em um noviciado, já se pratica a vida religiosa, embora em estado preparatório; e em uma escola militar um jovem se prepara para o Exército... vivendo a própria vida militar.

E a Santa Igreja Católica já é neste mundo uma imagem, e mais do que isto, uma verdadeira antecipação do Céu.

Por isto, tudo quanto os Santos Evangelhos nos dizem do Reino dos Céus pode com toda a propriedade e exatidão ser aplicado à Igreja Católica, à Fé que ela nos ensina a cada uma das virtudes que ela nos inculca.


III – Purgatório

Quem parte desta vida pode levar resquícios de pecado que só Deus sabe. Por isso a pessoa entra no terceiro estágio da existência que é o Purgatório. Um estágio superior, mas onde a expiação é imensamente pior. A doutrina da Igreja a respeito do Purgatório é muito diferente da que estamos acostumados a ouvir. O Purgatório é terrível. Não é uma espécie de piedosa tapeação que Deus colocou na estrada do Céu, que queima um pouco, por alto, mas de que se sai relativamente ileso, como se ele fosse apenas um pouco mais quente do que o banho normal.

Em nossos dias, chega-se a dizer que o Purgatório é algo meio simbólico, um lugar onde a alma fica, vagamente aborrecida por não poder entrar no Céu, como quem espera sua vez numa fila de ônibus. Às vezes passam alguns anos na espera da condução, mas as queimaduras não são maiores do que as produzidas pelo sol.

Não é essa a doutrina católica. Sabemos que o Purgatório queima. O seu sofrimento é de fato terrível. Mas Deus Nosso Senhor, em Sua bondade, em geral diminui os sofrimentos neste

Lá as almas ainda não vêem Deus, pois se purificam, mas sabem que vão para o céu e sentem a sua presença. Isso já é para elas uma felicidade tão imensa que em nenhum momento desta terra possuíram. E de lá nos vêem e nos contemplam.

Precisam aind,a das nossas orações das nossas missas que as ajudarão a irem logo para a presença de Deus. Por isso é que a Igreja sempre reza pelos fiéis falecidos, para que os ajudemos a alcançarem logo sua felicidade definitiva junto de Deus.

O Purgatório é, dessa forma, o terceiro estágio da nossa existência. O grau de felicidade das almas lá é tão grande por sentirem a presença divina no meio delas, que faz com que este estágio seja infinitamente superior ao da vida terrena, pois lá já não há mais possibilidade de pecado, e todos estão livres das vicissitudes que marcam a nossa vida aqui na terra.

IV – Vida Eterna


O quarto e último estágio é a posse definitiva da Vida Eterna junto de Deus, os santos e Nossa Senhora no céu depois da purificação. Esse estágio definitivo não tem comparação com os anteriores: É a suma felicidade para todo o sempre junto de Deus. Imagine ver a Deus diretamente e com ele todos os santos, Nossa Senhora e ainda por cima todos os parentes e amigos numa festa que não vai acabar nunca. Isso não tem palavras para descrever.
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