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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O célere caminhar do nudismo

Tudo começou com noticias de que mulheres feministas, reunidas num grupo chamado Femen, realizavam na Ucrânia manifestações de protesto, sempre em topless e às vezes quase totalmente desnudas


O fato em si não seria de molde a despertar grande interesse, pois, ao longo da História, sempre houve mulheres marginais (como também homens), que ligam pouco para as regras da moral e da decência. Tanto mais que a Ucrânia tem uma das maiores taxas de prostituição da Europa. O que chamava muito a atenção, isto sim, era o fato de a mídia mundial conceder grande espaço, inclusive com fotos, para tais manifestações. Ficava a desconfiança de que algo de maior alcance estava em gestação.

As desconfianças aumentaram quando o mesmo grupo ucraniano apareceu fazendo protestos contra o turismo sexual, a exploração de gás e diversos outros temas em Varsóvia (Polônia), Hamburgo (Alemanha), Paris (França), Istambul (Turquia), Zurique (Suíça), Minsk (Bielorrússia), etc. Quem terá financiado essas viagens internacionais e as respectivas estadias? Esse exercício de globetrotters fica caro. E não consta que essas mulheres exibicionistas sejam milionárias. A quem interessa financiá-las? Curiosamente, a mídia, sempre afoita em descobrir fontes duvidosas de recursos, silenciou sobre esse ponto, ao mesmo tempo que noticiava largamente tais “protestos” pelo mundo afora.

Faltava envolver o Brasil nessa mascarada. Mas já não falta mais. Vem sendo propagandeada uma “ativista” brasileira desse grupo, que participou de “protestos” na Ucrânia. Segundo ela, o tal Femen “já tem 12 mulheres de capitais do Brasil interessadas em realizar protestos na Copa do Mundo de 2014 [...] A ativista também assegura que as próprias líderes do Femen, em 2014, devem viajar ao Brasil para participar de protestos [...] A brasileira ficará responsável por organizar e liderar projetos das ativistas na América Latina”. (“Portal Terra”, 1-7-12). E prossegue: “As líderes do Femen viajam até Londres para também realizar protestos durante os Jogos Olímpicos”.

Qual a vantagem que advém, para as causas defendidas por essas ativistas, do fato de elas aparecerem em topless? Aparentemente nenhuma. Então por que esse exibicionismo? Ao que tudo indica, sob pretexto de “protestos” de diversos tipos, o que está em curso é uma ofensiva calculada para expandir o nudismo e torná-lo uma coisa “normal”.

Porém, o mais grave é que não se trata de manifestações isoladas, numa sociedade moralizada. Não é um demônio aparecendo entre anjos, como no episódio narrado no Livro de Jó: “Um dia em que os anjos se apresentaram diante do Senhor, veio também Satanás entre eles” (Jó, 1,6).

Não. Tal ofensiva de topless é a ponta de lança num caminhar para o nudismo, dentro do contexto da moda atual, favorecedora de todo tipo de micro-roupas, em que o pudor e frequentemente a própria decência são totalmente ignorados.


Ora, o nudismo é um ingrediente necessário do caminhar da revolução universal anárquica que visa à demolição total do que ainda resta de civilização cristã no mundo. Nesse caminhar rumo à anarquia, dizia Plinio Corrêa de Oliveira, “há de chegar o momento do nudismo total e da inteira e total liberdade de relações sexuais, como entre os animais” (Revista Catolicismo, abril/1998). É para lá que nos dirigimos com celeridade, se a Providência Divina não cortar o passo a essa Revolução.

Um caso brasileiro recente

Nua, escritora faz protesto contra pirataria em livraria de São Paulo

Flávio Seixlack
Do G1, em São Paulo

A escritora Vanessa de Oliveira ficou nua para protestar contra a pirataria de livros na tarde deste domingo (12) na livraria Martins Fontes da Avenida Paulista, em São Paulo. Sem nenhuma peça de roupa e com o corpo pintado, ela atraiu curiosos e fotógrafos ao falar sobre sua campanha e lançar o livro "Psicopatas do coração".

A ex-garota de programas de 37 anos começou sua missão contra a pirataria e ganhou fama ao aparecer nua em frente ao palácio do governo do Peru em julho, quando descobriu que uma de suas obras - "O diário de Marise - A vida real de uma garota de programa" – era vendida em barraquinhas clandestinas nas ruas da cidade.

Na livraria, ela falou que a pirataria atrapalha a indústria, já que as baixas vendagens acabam desestimulando novos escritores, que não veem um futuro na profissão. "Se forem retirados todos os impostos dos livros, o preço vai ser reduzido. Cultura tem que ser disseminada, mas não dá para querer livro 100% grátis. Dá para existirem melhores condições. Quem aqui de vocês poderia trabalhar de graça? Ia amar se pudesse trabalhar de graça e ficar escrevendo", afirmou, de pé, em cima de uma mesa no local.

Retirado de: http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2012/08/nua-escritora-faz-protesto-contra-pirataria-em-livraria-de-sao-paulo.html
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Limito a matéria até aqui, não vou sujar o blog com ilustrações deste tipo.

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