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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Um novo Aquiles, um novo Roland -

A Cavalaria não morre
Plinio Corrêa de Oliveira 

A antiguidade toda viveu do mito de Aquiles, uma figura imaginária. A Idade Média viveu em função da figura ideal do cavaleiro, que se personificava em Roland.

Agora, trata-se de explicitar o novo Roland. Isto é mais obra de arte do que erigir uma catedral.

O pulchrum de um ideal se reflete na alma de quem por ele luta. Em todos os momentos de sua vida, Santa Joana d'Arc irradiava luz. Mesmo no momento trágico em que as chamas da fogueira começaram a lamber o lenho onde estava amarrada, ela luzia mais do que as próprias chamas. O melhor símbolo das convicções de um homem é o próprio homem.

Audacioso até ao incrível, quando for a hora da audácia - prudente até ao inimaginável, quando for a hora da prudência, - bom até ao inexcogitável, quando for a hora do perdão, - severo até o espantoso, quando for a hora do castigo, - confiante a ponto de desarmar os outros de tão confiante, quando se trata de confiar nAquela que merece uma confiança inteira, e em relação à qual até Deus, cujo olhar sonda os rins e os corações dos homens, teve um comprazimento tão irrestrito que chegou ao ponto de nEla se encarnar para habitar entre nós, - esse deve ser o novo cavaleiro.

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