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domingo, 8 de julho de 2012

As Caravanas...


Na madrugada de 20 de junho de 1969, uma bomba terrorista explodia na sede do Secre­tariado Nacional da TFP, em São Pau­lo, à rua Martim Francisco, 669, bair­ro de Santa Cecília, destruindo parci­almente o prédio. Danificou também uma pequena imagem de Nossa Se­nhora da Conceição, a qual, desde então, passou a ser venerada no oratório erigido no local, em seu de­sagravo.

Três dias depois, a TFP saía às ruas em uma de suas mais célebres campanhas, envergando pela primei­ra vez suas capas vermelhas, ao lado dos já conhecidos estandartes rubros com o leão dourado.

Tratava-se da difusão de edição es­pecial de Catolicismo, a qual, com base em documentos divulgados ini­cialmente pelas revistas "Approaches", da Inglaterra, "Ecclesia", da Espanha, denunciava a ação de grupos proféti­cos ocultos, que tramavam a subver­são na Igreja.

Desenvolvida a sua atuação nas grandes cidades, a TFP organizou então caravanas de sócios e cooperadores que, nos meses seguin­tes, percorreram algumas regiões do interior brasileiro.

O resultado da atividade dessas ca­ravanas de voluntários
 sobre a opi­nião pública foi tão extraordinário, que
a experiência não podia ser relegada ao esquecimento.
 O resultado da atividade dessas ca­ravanas de voluntários sobre a opi­nião pública foi tão extraordinário, que a experiência não podia ser relegada ao esquecimento. Um desses voluntários, então jovem de 20 anos, recorda que em São Borja (RS), por exemplo, num só dia sua caravana chegou a vender quase 1.000 exem­plares do número especial de Catoli­cismo. É de notar que a caravana compunha-se de apenas nove elemen­tos, dos quais um ficava ao volante do veículo.

Ao partir, uma caravana pode dirigir-se, por exemplo, ao Sul do País, em pleno mês de julho, o que sig­nifica enfrentar gélidos ventos e, con­forme a região, até neve. Mas pode ser também o contrário: enfrentar os calores do Nordeste ou os mormaços da Amazônia.

Contudo, "vencer sem perigo é triunfar sem glória". Desta forma, enfrentar as adversidades de clima, más estradas, falta de alojamento, di­ficuldade de conseguir refeições gra­tuitas (pois em geral a simples ven­da de publicações nem sempre co­bre as despesas), tudo isso consti­tui para o caravanista a sua maior galhardia. Respirando o vento do heroísmo, ele vê nasadversidades que enfrenta uma ocasião a mais para defender com bravura os valo­res básicos da civilização cristã no Brasil. E prosseguir destemidamen­te nessa verdadeira epopéia.

As Caravanas continuam, agora sob o estandarte do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira.


"Respirando o vento do heroísmo, ele vê nas adversidades que enfrenta  uma ocasião a mais para defender com bravura os valo­res básicos da  civilização cristã no Brasil. E prosseguir destemidamen­te nessa  verdadeira epopéia."

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